Capítulo 21

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Cinco meses depois
Cinco meses, o que pode acontecer em cinco meses?

Concerteza muita coisa, eu fiquei empressionada como aquela história de noivado pudesse ter dado tão certo. Bem não tão certo, acho que ficar andando por um corredor escolar grávida de quase 6 meses causa muito falatório, ainda mais quando todos os alunos acham que o diretor é o pai. Esses meses tem sido bem difíceis pra mim, outra que sempre eu sentia um tremendo mal estar, as vezes até uma maçã que eu comia me fazia vômito. Meu cardápio alimentício ficou balanciado. A única fruta que eu podia comer tranqüila era laranja. Ela sim, não me fazia mal, e todo dia depois do almoço que também era balanciado a Karem me fazia um prato cheio de laranja bem picadinhas. Minha mãe vinha me visitar quase toda semana, devido ao trabalho do meu pai era mais facil pra ela vir, ele trabalhava com uma Agência de viagens, para o meu pai vir era mais difícil, ele vinha uma vez por mês. Eu dava graças a Deus de o meu pai não ter falado nada com o Greg, como eu disse dez de o começo ele nunca saberia da existência do meu filho. Apesar de ser apontada como a maior trambiqueira na escola tudo variava. Todos pensavam que eu estava dando o golpe da barriga no Augusto, a Margô ficou uma ferra de início, pensou que Augusto havia traído sua mãe. Depois que contamos tudo a ela, ela ainda me odiava, acho que mais do que antes. Mas o tempo foi passando ela se acostumou com a situação e hoje eramos amigas.
Meu pai achou aquela história pessíma, ele queria era contar para o Greg da gravidez mas eu nunca deixaria que ele ficasse sabendo disso. Ele teve a chance de cuidar de mim, cuidar do nosso amor, talvez até do bebê, mas com nem uma semana direito ele ja estava com outra. Isso prova que ele não está nem aí comigo. Uma coisa dificultosa também foi ter que mentir para Luisa e Lisa. Sériamente, eu não queria mentir para elas, mas era um assusto delicado demais, e a Luisa ainda por cima era irmã do Greg. Sei que se eu pedisse elas não iriam abrir a boca, mas colocar as duas no meio disso tudo seria egoísmo da minha parte.
Elas queriam vir aqui nos visitar, mas tivemos que inventar uma desculpa qualquer, pois elas não poderiam me ver grávida.
Outra coisa difíciu pra mim, era que minha gravidez era de risco, então qualquer mal estar eu sempre estava no hospital mas graças a Deus que eu só passei muito mal poucas vezes.
Mas por hoje eu estava muito feliz, depois da aula eu iria finalmente saber se era uma menina ou um menino. Não tinha um dia que eu não ficasse pensando no que poderia ser e pensando nas duas hipóreses, uma menina vestida de princesa ou um menino vestido de marinheiro. Ao bater o sinal eu guardei meu material e sai da sala de aula, na porta da minha sala a Karem ja me esperava.

-Ansiosa? -ela pergunta saltitante.

-Não mais que você. -digo sorrindo.

-Vem logo, se for menina pode chamar Kalu. -ela diz enquanto andávamos.

-Como? -pergunto.

-Kalu: Karem e Luana. -ela diz naturalmente.

-As vezes eu acho que você é o pai. -digo sorrindo.

-Mas é claro que eu sou o pai. -diz ela sorridente.

-To vendo. -gargalhei.

-Agora falando sério, e se for menino vai chamar Luka. -ela diz.

-Não sei como você é tão criativa com nomes. -digo rindo.
(...)

No hospital eu estava deitada na cama, enquanto a médica passava um gel na minha barriga. Eu sorria para as pessoas que estavam la comigo, minha mãe, meu pai, Karem, Augusto e Margô. Bem eu sempre fazia aquilo, mas na maioria das vezes eu vinha com a Karem ou com o Augusto. Mas hoje além de ter mais pessoas eu iria saber se era menino, ou se era menina eu fico repetindo isso na minha mente porque eu nem estava acreditando.
E mais uma vez eu estava chorando ao ouvir os batimentos cardíacos do meu bebê. Batimentos leves e doces de alguna forma. Engraçado tem uma vida dentro de mim, e que depende de mim sobre tudo.Depois de vários testes e muito chororo vindo de nós la dentro, a médica chegou a uma conclusão.

-Então mamãe de primeira viagem, pronta para saber o sexo do bebê? -perguntou a médica sorrindo.
Olhei para todos que sorriam pra mim ansiosos.

-Sim. -acho que esse "sim" fez um sorriso nos meus lábios que foram até cada lado do meu rosto até chegar na orelha. Era emocionante.

-Pode ficar feliz que por aí esta vindo um garotinho. -ela diz e ei choro um dobro.

-Um menino? -perguntei novamente.

-Sim um menino. -ela sorri.

Logo depois vem todos perto de mim me abraçar, apesar de tudo seria bem pior se eu não tivesse o apoio deles.

Math
Acordei com uma dor de cabeça terrível, nem lembro o que rolou ontem a noite. Ao me virar na cama me deparo com uma mulher do meu lado. Qual foi? Eu não estou no meu apartamento e ainda dormi com uma mulher. Caramba é muita informação, a noite de ontem foi bruta, só disso eu lembro.
Levantei daquela cama o mais rápido possível, queria logo uma ducha e minha cama. Levantei e começei a vesrir minha roupa que estava no chão.

-Onde você vai gato? -perguntou uma morena me abraçando por tráz.

-Pra minha casa, onde mais eu iria? -perguntei.

-Adoro quando os homens falam bruto comigo! -ela diz arranhando minhas costas.

Eu poderia responder, mas eu nem sei o nome da fulana com quem eu passei a noite. Só sei que não valia a pena responder a essa vagabunda.
Levantei e sai daquele apartamento deixando aquela mulher falando sozinha. Minha cabeça estava doendo muito para ouvir chilique de mulher reclamona.
E agora a minha vida era essa, faculdade, balada, mulher.
Também aprendi que mulher nenhuma presta. E que elas tem que ser tratadas mal, aprenda: nunca confiar em mulher alguna, elas só te fazem sofrer.

Oi meninas, leiam o livro da minha amiguinha:
"Uma nerd perfeita"
Tenho ceteza que vocês vão gostar.

"Mais De Você Em Mim"Onde as histórias ganham vida. Descobre agora