Cap. 8: Vendo a dobrar

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* Pov Meredith *

Estava no meu quarto porque o meu pai ainda não tinha chegado da missão e encontrava-me perdida em pensamentos até que alguém bateu à porta.

- Entre. - disse sentando-me na cama.

- Olá filha. - disse o meu pai entrando no meu quarto e sentando-se na cama ao pé de mim.

- Olá pai, como é que correu a missão? - perguntei olhando para ele.

- Correu bem e tu, como é que passaste a tarde? - perguntou o meu pai.

- Lendo. - disse mentindo ao meu pai.

Eu odiava mentir ao meu pai mas não lhe podia contar a verdade se não ele ia ficar chateado: não por ter ficado a conversar com alguém, mas sim por ter ficado a conversar com um vampiro e não o ter morto.

- Então mas diz lá pai o que estás a fazer aqui? - perguntei tentando mudar de assunto.

- Estamos a ficar sem comida e vinha - te perguntar se podias ir às compras. - disse o meu pai sorrindo.

- Claro que posso ir. - disse sorrindo.

- Queres que eu mande alguém contigo? - perguntou o meu pai.

- Não é preciso. - disse levantando-me.

- Tens a certeza filha? - perguntou o meu pai.

- Sim, pai. Eu já sou crescida, já não sou nenhum bebé. - disse sorrindo.

- Está bem, têm cuidado. - disse o meu pai dando-me um beijo.

- Eu tenho. - disse dando-lhe também um beijo.

Algumas horas depois

Já tinha feito as compras todas por isso estava a ir para casa quando reparei que alguém estava a discutir.

Segui o som dos gritos e fui dar a um beco.

Nesse beco vejo John a discutir com outra pessoa mas ouve um detalhe que me supreendeu: eles eram idênticos.

Meio confusa e procurando não levantar suspeitas, saí dali devagar dirigindo-me para casa.

Cheguei a casa e já era de noite. Arrumei as compras na cozinha e fui para o meu quarto.

Mal cheguei ao meu quarto, tomei banho, vesti - me, escovei os dentes e deitei-me na cama.

Fiquei durante um bom bocado a pensar no que se tinha passado hoje.

Como é que era possível haver dois Johns? Estava muito baralhada e a pior parte é que eu ainda não sabia como era aquilo possível.

Estava quase a dormir quando alguém bateu à porta do meu quarto.

- Quem é? - perguntei um pouco ensonada.

- Sou eu, Meredith. - aquela voz era-me conhecida: era o meu pai.

Levantei-me, dirigi-me á porta, abri-a e deixei o meu pai entrar.

Voltei para a cama e sentei-me, sendo que o meu pai fez o mesmo.

- Só te vinha dizer que já não estás de castigo e por isso amanhã podes voltar às missões. - disse o meu pai sorrindo.

- Ok. - disse sorrindo.

- Boa noite filha. - disse o meu pai retribuindo-me o sorriso e dando-me um beijo na testa.

- Boa noite pai. - disse deitando-me na cama.

Algo se passava com o meu pai: estava carinhoso comigo, tinha-me tirado do castigo...Nem parecia ele.

Já o meu pai tinha saído quando me comecei a sentir-me cansada e acabei por adormecer com a pergunta que me enchia a cabeça desde o beco: Como era possível haver dois Johns?

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