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Calor. Eu estou com muito calor. Eu preciso levantar, mas tem um peso em cima de mim chamado Benjamin. 

Nós dormimos de conchinha. 

Eu viro bem devagar com medo de acordá-lo e tenho a visão mais doce do mundo. Ele esta dormindo, sua cabeça está enterrada em meu pescoço, seu braço está envolvendo forte minha cintura, de um jeito possessivo. Eu passo meu dedo por seu rosto e ele não acorda.

Como pode uma pessoa ser tão linda assim? Ele tem sido tão gentil comigo, ele dormiu aqui, sem eu pedir. Com certeza, Benjamin esta mudando meu jeito de pensar. Eu nunca pensei que gostaria de dividir a cama com outra pessoa, eu sempre fui tão espaçosa, mas não com ele. Eu talvez sinta algo por ele.

"Talvez Victoria? Você sente sim, você está apaixonada por ele e muito.". Grita minha consciência. 

O que? Apaixonada? Não, não chega a ser tanto assim. 

"Continue se enganando garota." . Ô consciente chata, quer parar? Eu não estou apaixonada por Benjamin. Eu vi o quanto meu pai amou minha mãe, eu sei o que é amor. Eu sei tá? E eu vi também quando ela foi embora, meu pai ficou sem mudo. Eu não quero isso pra mim.

Eu olho novamente pra Benjamin, e passo meus dedos por seu cabelo bagunçado.

— É injusto você ser tão lindo.

Benjamin da um beijo no meu pescoço e meu corpo acende de imediato.

— Mas esse é meu charme, menina bonita. — ele fala com a voz sonolenta. Que sexy. — Como está?

— Melhor, não sinto mais tanta dor no corpo, acho que minha febre passou.

Ele abre o sorriso sexy, vem me dando alguns beijinhos até minha orelha e sussurra com a voz baixa.

— Então você é quente sempre?

Eu solto um gemido sem perceber, e sua mão que está na minha cintura, sobe bem devagar, passando por meu seio, até o pescoço.

— Vou entender isso como um sim.

Eu rio e ele beija meu pescoço, meu queixo, meu rosto, mas sem beijar minha boca. Ele faz isso lento, muito lento, e eu já estou entrando em erupção com essa sua tortura. Eu pressiono minhas pernas tentando fazer com que a dor diminua. Uma mão sua está em meu cabelo, e a outra sobe e desce pelo meu corpo, bem devagar. Eu gemo novamente, e ele sorri.

— Você está excitada, Victoria?

— S-i-im. — eu ofego. Ele leva seus lábios ate o meu e para ali, sem me beijar.

— O que você quer menina bonita? Quer que eu te beije?

Eu faço que sim com a cabeça e ele me beija.

Seu beijo começa lento, explorando minha boca. Sua língua lambe cada parte da minha, ele suga, ele chupa, mas devagar. Sua mão continua subindo e descendo pelo meu corpo. Eu quero que ele me toque. Eu não aguento mais essa tortura. Ele se afasta da minha boca rápido demais e eu resmungo, eu seguro ele pelo pescoço, e grudo sua boca novamente na minha.

— Benjamin, me beija. — eu sussurro ofegante.

E então ele me beija, mas beija mesmo. Sua língua continua explorando minha boca, ele morde meu lábio inferior, puxa, lambe, chupa. Sua mão agora segura minha coxa, puxando ela de encontro com seu quadril. Eu enrosco minha perna direita em seu quadril, e retribuo o beijo na mesma intensidade.

Doente? Quem tá doente?

Ele passa sua mão pela minha coxa, subindo em direção a minha cintura, ele me puxa cada vez mais grudando meu corpo com o seu. Ele está tão excitado, que me enlouquece. Eu puxo o cabelo dele com força, e ele geme em minha boca. Esse gemido só aumenta minha excitação, eu fico maravilhada vendo o efeito que eu causo em Benjamin. Ele desce sua mão e aperta minha bunda. Ele parece se lembrar de que estou sem calcinha e desce sua mão bem devagar para minha boceta. Eu arfo me afastando de sua boca. Ele me vira e fica totalmente em cima de mim.

Entregando-MeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora