~||•UA!
Segundos antes de seu coração parar, Takemichi pensa sobre tudo o que aconteceu, sobre todas as decisões que ele fez e principalmente sobre como naquela vida tudo que ele fez foi para os outros e nunca para ele. Olhando para Mikey que o enca...
No caso, a culpa não é totalmente do Mikey, ele que colocou nessa cabeça traumatizada dele que ele tinha que culpar alguém.
Eu fico em silêncio, ouvindo ele soluçar baixinho. Não saio de perto dele, continuo ao seu lado, dando apoio em silêncio, também não fico olhando para ele para que não seja desconfortável pra ele.
Ele precisa desabafar essas lágrimas.
Após um momento, ele finalmente se acalma, seus ombros parando de tremer e seus soluços sumindo. Ele passa a mão pelo rosto, de costas para mim, limpando suas lágrimas.
Eu olho para ele, colocando minhas mãos nos meus bolsos.
".. tá melhor?" -Pergunto baixinho-
Ele apenas concorda com a cabeça.
"Que bom" -Murmuro sem saber o que falar- "Hum.. quer ir comer alguma coisa?"
Ele finalmente se vira para mim, seus olhos levemente avermelhados pelo choro.
"O que?" -Pergunta confuso-
"Comer. Você quer comer?" -Repito- "Acho que você merece comer comida de verdade depois de tanto tempo"
Ele fica um pouco hesitante, mas leva sua mão ao estômago, ele está com fome, eu sei disso.
"Tanto faz.." -Murmura-
"Ótimo! Vamos" -Sorrio levemente-
Finalmente vou poder comer! Já tava quase mordendo essa parede de cimento.
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Restaurante Sakura no Michi|午後6時58分 - (18:58da tarde)
Nesse exato momento eu e Kazutora estamos sentados numa mesa em um restaurante perto do reformatório, é um restaurante popular da região, é conhecido por ter as melhores comidas quentes da cidade.
Claro, por ser popular ele também é bem caro... Sorte que eu trouxe uma boa quantidade de dinheiro!
Minha herança tá sumindo aos poucos...
Falando nisso o banco não me ligou, será que eu consegui errar todos os números da loteria?!
Se for depender da minha sorte, isso é muito possível...
Droga, além de nascer pobre eu nasci azarado!
Solto um suspiro, me ajeitando na cadeira de madeira. Meu olhar para em Kazutora por um momento, já faz alguns minutos que a gente chegou aqui, desde quando a gente se sentou na mesa a gente não conversou, é um pouco desconfortável, mas ele não parece notar isso, já que está preso em pensamentos.
Acho que peguei pesado com ele na hora de jogar verdade na cara dele...