第20章

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Hanagaki Takemichi
"Kazutora"

Assim que eu saí da casa do Hanma eu tive que ir para casa para resolver alguns.. probleminhas. Depois eu pesquisei sobre algumas delegacias, tentando achar a que Kazutora está ou estava, Mas como é impossível eu saber, Já que é uma informação confidencial, eu optei por procurar um reformatório juvenil um pouco mais antigo e em um bairro não muito movimentado.

Apareceu vários reformatórios, eu anotei alguns mas após uma rápida pesquisa eu descartei a maioria das opções, decidiu usar o meu cérebro por um momento e pesquisei sobre o dia do acidente, obviamente havia alguns jornais que passaram o caso em que Kazutora matou Shinichiro, mas apenas um citou o reformatório aonde ele foi levado.

Araya Shōnen'in, também conhecido como "Reformatório Juvenil do Vale da Tempestade". Não tem muitas informações sobre o reformatório, mas eu consegui a localização, são 15 da tarde e o horário de visita e até 17.

Saí de casa apressado depois de pegar a localização, precisei pegar metrô para chegar no reformatório, já que ele é em um bairro afastado.

Assim que eu paro na frente eu observo a estrutura, as paredes são feitas de cimentos e não possui nenhuma coloração, apenas uma estrutura indicando a entrada, sem janelas.

É até um pouco intimidador...

Respiro fundo e entro pela porta, um segurança me revistou antes de mim entrar. Na parte de dentro o espaço acessível para visitantes É apertado, com um balção de metal com vidro e apenas um buraco para conversar com o homen do outro lado e um pouco mais à frente é cercado por grades, com apenas uma porta que precisa de acesso para passar.

Havia algumas pessoas ali, algumas chorando e outras apenas esperando.

Decido ignorar isso e vou até o balcão, mantendo uma distância segura. Do outro lado, protegido pela barreira de vidro, está um homem com expressão cansada e séria, com a cabeça raspada e vestindo o uniforme dali.

"Konichiwa, eu gostaria de saber se o Kazutora Hanemiya já foi liberado." -Digo ao homem do outro lado do vidro-

O Homen continua digitando no computador, sem me olhar.

"É parente?" -Pergunta-

"..Sou o irmão mais novo, adotivo." -Respondo soando firme-

Eu sei que se eu responder que não ele não vai me dar a informação e com certeza vai obrigar os guardas a me tirarem da li, sei que pode dar merda para um caralho mentir para policial, mas eu preciso saber.

Ele para de digitar e me encara.

Seu olhar me analisa por um momento, mas ele logo encara a tatuagem em meu pescoço.

"Claro que é.." -Zomba voltando a mexer no computador-

Me seguro para não soltara um suspiro de alívio.

Puta que pariu, essa foi perto.
É a primeira vez que essa tatuagem me ajuda com alguma coisa.

"Me entrega sua identidade, preciso verificar no sistema" -Diz ainda digitando no computador-

Pego minha carteira e meu bolso e tiro minha identidade, entregando para ele pelo buraco do vidro. O homem pega a identidade e analisa por um momento antes de voltar a digitar.

Fico encarando ele enquanto ele verifica, ignoro quando ele zomba por eu ser menor de idade e ter tatuagem. Depois de alguns minutos ele me devolve a minha indentidade.

Eu tenho sorte que o sistema de segurança desse ano é uma merda, aposto que ele nem procurou direito, se ele procurasse direito ele ia saber que é mentira.

A MINHA LINHA TEMPORAL || ALLTAKE 📌Where stories live. Discover now