Don't Blame Me - Lestappen

Part two - I'd like to know You

Sentados no sofá, ele olhava para mim como um animal faminto por carne, os músculos de seu abdômen exposto por ter recém saído de chuveiro em um alerta claro do que ele queria de verdade. Estava completamente desconcentrado no filme, parecia estar com alguma fixação em mim naquele dia, eu amei...

Tudo andou rapidamente, ele falava mais ácido a cada instante, mas seus olhos jamais carregavam o ódio de suas palavras, apenas um desejo oculto. Me levantei injuriado para ir embora, e assim que o clic da porta ecoou pelo quarto, Max se levantou com uma determinação que eu nunca tinha visto. Ele agarrou meu punho como um predador feroz, que rasga e desmembra em mil fibras.

Meu coração voltou para o momento, olhando agora eu só sentia mais excitação por saber o que iria acontecer, mas na hora o medo misturado ao desespero me fez reagir intensamente, e assistir a Max me imobilizando no chão como se eu não fosse nada, apenas mais um brinquedo para ele foi a realização de um sonho.. "Maxie... seja mais cruel assim no futuro." Mordi os beiços com gosto e desejo de sangue.

Ele me jogou contra o piso, me apertou no chão até que eu fechasse os olhos com angústia, e em momento algum parou de sorrir feito um cínico, um louco possesso de desejo, pelo gosto do controle... Senti meu pau apertar o tecido de minha box e eu mal tinha visto metade do vídeo. Era como se ele estivesse ali, podia sentir seu cheiro, a força de seus punhos em meu pescoço... levei a mão inconscientemente a coleira sobre e pescoço, apertando de leve, mesmo com a dor do machucado, o aperto sufocante foi um alívio para minha mente.

Ele me beijou, fechou nossos lábios enquanto me via agonizar por falta de ar, e mesmo assim não afastou seus lábios. Deslizei a mão em minha coxa novamente, com apertos leves ondas de calor tomaram meu corpo quando senti que quem me tocava era Max.

Ele desabotoou o cinto com astúcia, viu o desespero no meu olhar e sorriu mais enquanto eu me debatia. Ele me amarrou e me virou de quatro. Minhas mãos chegaram ao tecido de minha box, meus olhos fixos como um drogado enquanto consumia suas substâncias de prazer. Não ousei desviar da tela. "isso... sim... me toque de novo, esteja aqui de novo, faça isso novamente..."

Toque meu corpo mas em minha cabeça quem tocava era Max, ele era bruto, sem brecha para escapar, para implorar ou questionar. "Ahn..." Deslizei a mão para dentro da minha box, sentindo meu membro tão rígido que ele praticamente pedia por atenção. A dor que acometia minha mão desapareceu, pois em um êxtase de harmonia e excitação constante meu cérebro ainda irreal com os acontecimentos de mais cedo, me faziam acreditar finalmente que quem me tocava era Max.

Sua brutalidade em lidar com cenas se fez presente, a imagem que me fez delirar e gritar novamente foi ver com tanta clareza meu corpo estirado ao chão, com os braços amarrados, e a bunda virada para Max... Ele me olhou como um caçador, me encurralando nas brechas de seus olhos, o aroma do ar tomou meus instintos, um tapa seco em minha nunca, o brilho ecoou forte.

Comecei a movimentar as mãos em um movimento constante, envolvendo com cuidado toda a superfície do meu membro, os olhos agraciados com a linda imagem do corpo de Max em cima do meu, seus dedos me penetrando fundo. Senti tudo de novo, a dor misturada com o prazer, as lágrimas que escorriam pelo canto dos meus olhos. Aquilo era tão radiante, o fogo tomou minha mão, eu senti Max dentro de mim, eu sorri, e desejei tudo de novo, quis chorar por não poder voltar. "Maxie..."

Ele me tomou com gosto, eu senti quando ele foi fundo em mim e me fez gritar em lágrimas de desejo, e um sorriso revirado feito um arco-íris de mil céus. Vi seus olhos, ele estava amando me ter, me profanar...

Meus dedos começaram desenfreadamente a acelerar, em busca de contato, de mais "sim, sim, sim sim sim! Mais rápido! Mais rápido Maxie!" Mordi os lábios, minha mão queimava e não era de prazer, era de dor, fervente e repugnante. O sangue se rompeu, os movimentos e meu membro ficaram tão violentos que o os cortes abriram, eu senti o sangue envolver-me, e isso só me excitou mais.