Capítulo 16 - Subconsciente!

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--- // Hotel \\ ---

P.O.V Ana

Chego no hotel com uma leve dor de cabeça, está tudo escuro, melhor assim, Christian não está na cama e é melhor para que não há discussão á noite, tudo que eu consigo fazer é me jogar na cama com a roupa do corpo e tudo, estou pegando no sono quando Christian me surpreende com sua pergunta.

-Isso é hora de chegar? Estou te esperando a horas! -horas? Estou um pouco confusa agora.

-Mmmm. -murmuro, sinceramente não quero responder, coloco o travesseiro em minha cabeça, já sei aonde isso vai parar. BRIGA. Em questão de segundos Christian retira o travesseiro de meu rosto, a luz está acesa, e isso só faz que eu fique com mais dor de cabeça, ainda.

-Eu te fiz uma pergunta, não vai me responder? -Diz Christian um pouco alterado, com um olhar de fúria entre si. Ajeito meu corpo para poder ficar sentada na cama, coloco a mão entre meus olhos e respondo.

-Estava com as meninas, nos divertindo. -Digo com um sorriso irônico estampado no rosto.

-Somente com as meninas? -Como sempre, curioso.

-Bom... Sim. -Merda estou mentindo para o meu marido.

-Certeza? Diz um pouco mais calmo.

-Sim. -Digo um pouco aliviada, mas com um peso na consciência por ter mentido para quem eu amo.

"A minha deusa interior fica "aliviada". Eu fico pensando que é raramente ela usa seu cérebro para pensar, mas sim, imagine se eu contasse para Christian que eu fiz um novo "amigo" na nossa viagem, ele realmente me mataria."

ALGUMAS HORAS DEPOIS,

P.O.V Ana

Hoje é o dia em que iremos embora, fico feliz por ter finalmente ter encontrado um amigo, que realmente me faça sentir bem consigo, por incrível que pareça ele está morando por uma temporada em Portland á trabalho, mas não sei o local ao certo, fico feliz também por ter passado o tempo com as pessoas que eu realmente amo, e por nada nesse mundo seria capaz de tirá-los de mim.

-Mil pelo seu pensamento. -Diz Christian me surpreendendo passando a mão pela minha cintura.

-Só estava pensando o quão especial foi essa viagem. -Digo virando meu corpo, para poder ficar cara-a-cara com ele, logo que me viro dou um selinho, não rápido e sim apaixonado em seus lábios, oh, como eu o amo.

-Não me faça foder com você, aqui! -Diz Christian estreitando os olhos.

-Não seria uma má ideia. -Falo provocando.

Christian sem perder tempo, me joga na cama do hotel e fica por cima de mim. Ele foi tirando as roupas dele e eu as minhas. Ele me beijava botando a mão dele por cima de meus seios, isso me deixava completamente louca, ele desceu vários beijos de minha boca até meu sexo, ele me chupava, e era impossível não soltar alguns gemidos. Christian sempre me surpreende, de uma nova forma, tentei me prender mas não consegui, soltei um gemido alto de prazer. Christian sentou-se na cama me colocando sentada em seu colo, beijei cada espacinho de seu pescoço que por si ele ficava arrepiado, nossos beijos se tornaram cada vez mais intensos, e ele beijava meu pescoço descendo e beijando meu corpo, isso me arrepiava toda e sentia um prazer imenso ao sentir o corpo dele sobre o meu, com rapidez ele deu me uma mordida de leve em minha barriga, gemi baixo, ele me pegou em seus braços fortes, entrelaçou minhas pernas em volta de sua cintura e segurou com as duas mãos minha bunda a cada beijo, cada mordida que ele me dava, me deixava mais excitada, realmente meu sexo está totalmente molhado, sussurrei em seu ouvido com uma voz baixa e sensual: eu quero você, Christian. Sentindo seu pênis ereto encostado em mim, me deixava cada vez mais excitada, passo minhas mãos pelo seu peito, mordo meus lábio inferior para provocá-lo quando instantaneamente sinto ele me penetrar, uma, duas, três, quatro, cinto, seis estocadas, a cada estocada ficava mais forte, revirei meus olhos de prazer, isso é simplesmente magnífico.

"Você não passa de um vadia, uma vadia sem valor algum, se continuar mentindo, vai acabar o perdendo." -Grita meu subconsciente.

Por um momento deixo Christian fazer seu trabalho, mas logo saio dele e vou correndo para o banheiro. Chorar? Talvez.

Me sento no chão frio daquele banheiro hotel, coloco meus joelhos na altura de meu rosto e o abraço, sinto meus olhos arderem, e somente uma lágrima solitária escorrer em meu rosto, fecho meus olhos para não ter que chorar, deito minha cabeça em meu joelho e assim fico, por poucos minutos.

P.O.V Christian.

O que será que deu em Ana? Na melhor parte ela corre de mim. Será que eu a machuquei? Será que ela não quer ir embora? Preciso descobrir o que está acontecendo com a MINHA Ana. Pego minhas roupas e sapato e visto ambos, me aproximo da porta do banheiro e pergunto:

-Ana. -Digo um pouco baixo.

-Mmm. -Ela murmura.

-O que aconteceu, baby?

-Nada.

-Eu te machuquei, amor?

-Não. -Ela diz secamrnte, mas logo consigo ouvir seu choro.

Me aproximo um pouco da porta, giro a maçaneta que por sorte Ana não trancou, como eu sou tão burro, como eu não pude pensar em abrir essa maldita porta. Assim que abro a porta, ne deparo com aquela cena, Ana, sozinha, chorando, triste, aquela cena me deixou muito mal, eu q prometi felicidade eterna, como pude deixar ela ficar tão mal a certo ponto, um medo de perdê-lá se apodera dentro de mim.

Família Grey ♥ [EM REVISÃO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora