— E como a gente vai lidar com o fato de que eu provavelmente não vou conseguir andar direito amanhã?
— Eu vou fazer um café da manhã turbinado. — Ele abre os olhos virando o rosto para mim.
— Com o que? — Perguntei curiosa.
— Proteína. Magnésio. Colágeno. Óleo de gergelim. Raiz de ginseng. Pílulas. E uma dose dupla de arrependimento.
— Você acabou de descrever um ritual de bruxaria, não um café da manhã.
— Vai funcionar. Confia em mim. — ele sussurrou, beijando o topo da minha cabeça.
Fechei os olhos.
A ideia de dormir ali, com ele. Do jeito que estávamos. Sem promessa, sem contrato, sem manual de instruções. Só... o agora.
Era o bastante por enquanto.
E talvez, só talvez, fosse o suficiente pra continuar amanhã também.
O silêncio do quarto era quase hipnótico. Chan estava quase pegando no sono, a respiração lenta, o braço embaixo da minha cabeça e os dedos ainda traçando distraidamente minha cintura sob o lençol. Eu também estava quase dormindo... até que, de repente, uma lembrança específica fez minha mente despertar num estalo.
— Espera aí. — murmurei, abrindo os olhos de repente.
— Hm? — ele murmurou, ainda meio grogue, virando um pouco o rosto na minha direção.
Virei levemente o corpo, o olhando com uma expressão que misturava choque e confusão.
— Você... não usou camisinha na última vez, né?
— A sobrancelha dele se arqueou só um pouco, e então ele soltou um suspiro leve.
— Só agora você percebeu? — Ele tinha um sorriso maroto no rosto.
— CHRISTOPHER. — bati de leve no peito dele com a palma da mão. — Como assim "só agora"? Você tava tão... sei lá, concentrado em "acabar"comigo que simplesmente ignorou isso?
— Primeiro: eu sempre tô concentrado nisso quando se trata de você. Segundo: foi no calor do momento. Eu já tinha usado uma antes, a gaveta tava longe, você tava... enfim... irresistível.
Soltei um riso indignado, mas com as bochechas vermelhas.
— Isso é a sua justificativa? — Minha consciência começava a pesar agora.
— É uma explicação. Quer uma justificativa? Eu perdi o controle. Você fez eu perder o controle. — ele deu de ombros, com aquele sorriso ladino, meio preguiçoso. — E, sinceramente? Valeu a pena.
— Ai meu Deus... — cobri o rosto com as mãos por um segundo, entre o riso e o desespero. — E se... sei lá... se der ruim?
— A gente conversa. E resolve. — ele respondeu, simples, virando o rosto pra encarar o teto com aquela calma que só ele tinha. — Eu confio em você. E confio na gente, seja lá o que isso aqui seja.
Fiquei em silêncio por alguns segundos, encarando o perfil dele.
— Tá. Mas da próxima vez... a gente tem que lembrar. — Falo como um alerta.
— Uhum. Claro. Próxima vez. — ele sorriu de canto, ainda com os olhos fechados, e então sussurrou: — Mas se você repetir tudo aquilo que fez comigo... não garanto nada.
— Você é impossível! — Joguei o travesseiro nele, rindo.
— E você é a culpada. Agora dorme, Minari, que amanhã a gente finge que é civilizado de novo.
ANDA SEDANG MEMBACA
In Sync - Bangchan
Cinta+18| No Stray Kids, tudo sempre foi dividido em nove: nove vozes, nove corações, nove caminhos que se entrelaçaram desde o início. Mas quando se é a única garota entre oito garotos, a divisão nunca é tão simples assim. Ser a única garota no grupo...
23 - Between the Lines.
Mula dari awal
