+18| No Stray Kids, tudo sempre foi dividido em nove: nove vozes, nove corações, nove caminhos que se entrelaçaram desde o início.
Mas quando se é a única garota entre oito garotos, a divisão nunca é tão simples assim.
Ser a única garota no grupo...
"Qualquer coisa que pedir vai satisfazer seus 5 sentidos." - StrayKids
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Yoo Mina.
O quarto estava mergulhado em penumbra quando ele me puxou de volta pra cama, os lençóis ainda bagunçados, o ar morno com cheiro de sabonete e pele. Ainda estávamos com o cabelo úmido e só as toalhas envolvidas no corpo, mas o clima já era outro.
Não era mais sobre urgência. Nem sobre raiva. Nem saudade sufocada.
Agora era só... silêncio confortável.
Ele caiu ao meu lado com um suspiro longo, puxando o cobertor até a cintura e me encarando com aquele olhar que parecia querer rir de alguma coisa, mas ainda estava decidindo se valia a pena.
— Isso definitivamente não era o plano. — comentei, soltando uma risada baixa.
Chan soltou um riso curto e virou de lado, apoiando a cabeça no braço dobrado.
— Não? Achei que você estivesse arquitetando isso desde o momento que falou da mordaça. — Revirei os olhos, mas sorri, ajeitando o cabelo úmido no travesseiro.
— Idiota. Você que foi um intrometido. — Ele me olha fingindo ofensa.
— Sexy. — ele corrigiu, com um sorrisinho de canto. — Um idiota sexy, pelo menos.
— A parte do idiota tá bem garantida — retruquei, provocando. — A sexy... depende da luz.
— Que luz, Mina? A gente tava na hidromassagem. Eu tava brilhando. — Caí na risada, e ele me acompanhou.
O ar entre nós já não carregava tensão. Era leve, como se o que tivesse acontecido tivesse nos tirado um peso, e não colocado mais um.
— E agora? — perguntei, ainda com o sorriso no rosto, virando um pouco de lado pra encará-lo melhor. — Você vai fingir que isso foi só um surto coletivo ou vai me levar pra jantar?
Ele arqueou a sobrancelha, o tom de voz calmo.
— Posso fazer os dois. Mas prefiro o jantar. — deu de ombros. — Surto coletivo a gente já tem demais na nossa rotina.
Assenti, mordendo o canto da boca pra conter o riso. Chan aproveitou e esticou o braço, puxando minha mão pra brincar com meus dedos distraidamente.
— Só pra constar... — ele começou, o tom despreocupado. — Aquela coisa da mordaça... eu realmente espero que não tenha sido da boca pra fora.
Soltei um riso fraco.
— E se não foi? — Ele apertou meus dedos com mais firmeza e sorriu de novo. Lento. Confiante.
— Então eu vou ter que começar a pesquisar onde vende uma decente. — Ele beija o topo da minha cabeça.