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Todo momento, independente se está sendo bom ou ruim, acaba. Aquele maravilhoso final de semana para o casal havia chegado ao fim. Dulce até pensou em ficar até segunda, mas daria muita pinta de que algo estava errado, então preferiu aceitar. Foi o fim de semana mais perfeito, tanto para um quanto para outro.

Christopher levou Dulce para conhecer algumas pequenas fazendas que ali perto existiam. Ela ficou encantada com o lugar, e fascinada pela tranquilidade e paz.

Quando Christopher estacionou na frente do prédio de Dulce, ele a olhou e sorriu, passando a mão docemente no rosto dela.

- Você está bem? - ele perguntou.

- Estou.

- Certeza? Não tá sentindo nenhuma dor física?

- Não. - Dulce deu uma leve risada por não entender. - E por que eu estaria com alguma dor física?

- Bom é que tem algumas mulheres, que dizem que após a primeira vez... Sentem uma dorzinha e eu fiquei com medo disso acabar acontecendo com você e...

- Amor, eu to bem. Pode confiar. - ela se inclinou e o beijou.

- Te amo, viu? Cuida-se... E descansa. Amanhã você tem aula.

- Tá bem chefinho. - Dulce riu, beijou o rosto dele e saiu do carro.

- É melhor eu garantir que você vai entrar em casa. - Chris saiu do carro pegando na mão de Dulce.

Eles entraram no edifício de mãos dadas. Christopher só usava um boné,fazendo assim seu rosto ficar totalmente livre de qualquer disfarce. Ele mandou um beijo a Dulce quando ela entrou no elevador. Sorriu novamente e se virou para ir embora.

Enquanto andava na calçada, Christopher não olhava para frente e esse foi o erro que ele cometeu. Sentiu seu corpo esbarrar com alguém igualmente forte. Ele havia trombado com outro homem na rua. Um homem vestindo uma calça jeans, blusa branca e um colete preto. Quando ele olhou para a cara do sujeito que havia esbarrado, sentiu por um momento seu corpo esfriar de tanto medo que sentiu. Era Fernando, que olhava para ele fixamente para ter certeza de que erao mesmo cara que pensava.

- Christopher. - a voz de Fernando soou rouca, quando ele confirmou sua suspeita.

- Fernando, o delegado corrupto. - debochou Christopher.

- O que você está fazendo aqui seu traficantezinho de merda? - Fernando começou a ficar nervoso.

- E quem foi que te iludiu, achando que eu devo explicações a você.  Verme!

- Não precisa ficar de deboche. - disse Fernando. - Você vem comigo paraa delegacia.

- Ah é? E quem irá me obrigar?

- EU!!! - Fernando virou Christopher, segurando forte suas mãos paratentar algema-lo.

Por um momento, Christopher não resistiu, mas também não deixou eleo prender com a algema.

- Eu espero que você tenha em seu bolso um mandado de prisão ou busca para mim. - Christopher riu.

- E o que isso tem a ver, moleque?

- Que delegado inútil você é para não saber que só pode me prender comum mandato? - Christopher virou-se dando um soco no rosto de Fernando, deixando-o sem ação por alguns momentos. Tempo suficientepara Christopher entrar no carro e ir para a favela.

- MOLEQUE MISERÁVEL. - Fernando dizia. Seu rosto havia ficado vermelho pelo golpe que acabara de levar.

Christopher dirigiu o mais rápido que pôde. Certificando que não haviasido seguido por Fernando. Quando chegou por fim, desceu do carro e respirou fundo.

- Isso, moleque. Isso, não foi dessa vez que você rodou. - ele repetia para si mesmo enquanto caminhava para casa.

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐Onde as histórias ganham vida. Descobre agora