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Ao sentir o tapa, Alfonso pôs a mão no rosto e se afastou de Dulce.

- Por que você fez isso? Está louca? - Sua voz estava fina, pois o tapa realmente havia sido forte.

Quando Dulce se ligou no que tinha feito, já era tarde. Ela se sentiu uma idiota por ter feito isso e não sabia onde enfiar a cara.

- Alfonso , me desculpa. - Ela tentava melhorar a situação. - Eu não sei o que deu em mim, mas você ia me beijar.

Alfonso se sentou, passou novamente a mão no rosto e olhou para Dulce , ainda não entendendo o motivo do tapa.

- Mas pareceu que você queria um beijo. - Ele disse.

- Sim, eu queria. Mas não seu. - Ela ficou sem jeito, com o olhar que Alfonso lançou. - Digo... Alfonso , você é meu primo. Como pôde achar que eu queria um beijo seu?

- Você disse que estava num lance de amor impossível, pensei que fosse eu. - Alfonso a encarou e logo em seguida sua face havia ficado vermelha de vergonha pelo ato que havia feito. Ele havia sacado, que Dulce não estava falando dele. Agora, quem não sabia onde enfiar a cara era ele. - Me desculpa.

Alfonso se retirou pois não aguentava de tanta vergonha. Foi para seu quarto, tomou um banho e se deitou. A viagem o deixou bem cansado, mas ele estava feliz por estar de volta e queria aproveitar o máximo.
Dulce também estava cansada, e resolveu estudar de ultima hora, para uma prova que teria no dia seguinte. Estava exausta mas mesmo assim ficou um bom tempo estudando. Quando seu corpo não aguentou mais de tanto cansaço mental, ela adormeceu. Eram duas da manhã, e Dulce estava dormindo por cima de uma pilha de livros.

𝑨𝒎𝒐𝒓 𝒃𝒍𝒊𝒏𝒅𝒂𝒅𝒐Onde as histórias ganham vida. Descobre agora