그녀가 여기 있었을 때 : Min Yoon-gi.

1 : sonho lúcido.

"O que é isso?" A olhei de forma divertida.

Ela sorriu de forma fraca. "Todas as cartas que eu já escrevi pra você." Ela hesitou por um momento. "Leia apenas quando sentir que realmente precisa."

A olhei por um momento, refletindo sobre o que ela disse. "Lerei apenas quando estiver atrás de uma resposta ou simplesmente quando for de extrema importância, então?"

Ela concordou. "Exatamente." Ela levantou da cadeira e andou lentamente até mim, se aproximando de meu corpo.

Byeo-ri colocou uma mão na curvatura de meu pescoço, enquanto a outra descansava em meu ombro. Ela se aproximou mais e me beijou. Eu segurei seu corpo com cuidado. Ela não demorou muito. Depois disso, ela me abraçou. Envolvi meus braços em sua cintura coberta pelo tecido fino da camisola. Ela me abraçava como se sentisse minha falta, como se necessitasse de contato e calor humano, mesmo que ele viesse de alguém que já não tinha muito a oferecer.

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Durante a tarde daquele mesmo dia, Byeo-ri optou por ficar no quarto. Eu decidi organizar a casa. Eu varria o chão com uma vassoura. Quando fui até nosso quarto, tive a visão de uma Byeo-ri deitada na cama, olhando para o teto com seu olhar vazio, com uma mão sobre a barriga e outra sobre o travesseiro ao lado de sua cabeça, seus cabelos ondulados espalhados no travesseiro. Sua camisola era branca, o que dava uma certa transparência, e por isso, era possível ver que a região sobre seus seios estava molhada, provavelmente havia vazado leite. Ainda havia leite sendo produzido em seu peito, mas nós não tínhamos mais a nossa filha para ser amamentada.

Eu apenas varri o quarto silenciosamente. Fui orientado de que deveria deixá-la ser triste, mas era doloroso vê-la naquele estado. Eu tinha medo do que ela poderia fazer consigo mesma. Quando terminei, dei uma última olhada nela, vendo que ela havia adormecido.

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No final da tarde, Byeo-ri acordou e foi tomar banho. Na sala de estar, eu só consegui escuta-la saindo do banheiro quando terminou, mas fiquei confuso quando ela não foi para o mesmo cômodo onde eu estava. Hesitei por um momento antes de vê-la, então apenas olhei para o corredor, vendo que a luz do quarto de nossa filha estava acesa. Eu fui averiguar a situação. Quando cheguei lá, vi Byeo-ri sentada no banquinho da penteadeira. Ela não estava olhando para ela mesma, mas sim para as coisas sobre a mesa. Eu me aproximei com cautela, descansando minhas mãos em seus ombros. Byeo-ri escondeu seu rosto com as mãos, parecendo limpá-lo.

"Yoon-gi..." - "onde você acha que ela tá' agora?" Questionou num tom quase inaudível.

Eu não fui capaz de respondê-la perfeitamente. "Não tenho certeza, amor..." senti algumas lágrimas rolarem em meu rosto.

Byeo-ri rapidamente se levantou e ficou de frente pra mim. Ela segurou minha camisa e escondeu seu rosto em meu peito. Eu só escutava o som da respiração falha de minha amada. Eu afundei meus dedos em seu cabelo e segurei seu corpo. Eu só lacrimejava, porque já não haviam mais lágrimas a serem liberadas de meus olhos. Eu já chorei tudo o que tinha.

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À noite, eu fui até a varanda. Observei silenciosamente o céu noturno. O vento gelado daquela noite me fazia arrepiar e estremecer um pouco. Eu encarei os pelos arrepiados de meus braços apoiados na proteção da varanda alta. Não tendo passado muito tempo, Byeo-ri apareceu. Ela parou ao meu lado, descansando suas mãos na proteção da varanda. Ficamos em silêncio, admirando o céu juntos.

Peguei uma carteira de cigarros e peguei um maço, oferecendo para Byeo-ri logo após. Ela aceitou sem hesitar. Minha amada colocou o cigarro próximo aos seus lábios e eu segurei seu queixo, aproximando a chama do isqueiro e acendendo o cigarro. Depois dela, acendi o meu.

Byeo-ri se aproximou mais de mim, por conta do frio. As fumaças de nossos cigarros se fundiam lentamente. Ela suspirou.

"Meu bem..." - "eu te amo."

Sorri um pouco. "Eu também te amo, princesa." - "nunca duvide disso."

Byeo-ri desviou o olhar, sem saber o que dizer.

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Após escovar os dentes, naquela noite, eu fui em direção ao quarto, me deparando com Byeo-ri escrevendo em seu diário na mesa de frente para a janela. Ela fazia isso todas as noites, menos naquelas em que ela não podia. Sua expressão ao fechar o caderno era relaxada, porém meio sonolenta. Ela foi até a cama e se deitou ao meu lado.

"Boa noite." Disse com a voz um pouco trêmula. Eu estranhei, mas decidi ignorar. Esse foi o maior erro que já cometi em toda a minha vida.

"Boa noite, meu bem." Sorri um pouco antes de me aconchegar na cama.

Eu pensava que Byeo-ri também havia ido dormir, então adormeci sem problemas.

No entanto, assim que viu que eu adormeci, ela se levantou e saiu do quarto. Byeo-ri foi até o quarto de nossa filha e ingeriu uma grande dose de medicamentos, ocasionando numa overdose.

Ela fez tudo aquilo enquanto eu dormia.