Apresentação/Prólogo

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Olá, leitores.
Sou amante dos livros e romântica incurável. Atriz. Formada em design de moda. Carioca. Aquariana. Amante de praia e ataco de cantora às vezes. Viciada – quase dependente – em seriados e filme. Nunca escrevi nada, exceto alguns textos sobre corações partidos, mas quem nunca, né? Esse é o meu primeiro livro, e espero sinceramente que agrade a todos. Qualquer crítica, elogio, e sugestão, por favor, comente. Minha caixa de entrada tá aberta esperando vocês. Xx.

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— Por favor, se posicione no centro do palco e nos fale sobre você.

Aqui estou eu novamente, dentro desse enorme teatro, com três diretores me olhando em mais um dos meus inúmeros testes.

Talvez dessa vez seja diferente. Talvez dessa vez, eu consiga o papel principal.

Respiro fundo e começo.

— Meu nome é Victoria Cooper, mas todos me chamam de Vicki, tenho 23 anos, sou taurina, carioca, amante do frio e baladeira – quando o dinheiro permite. Eu choro vendo filmes, lendo livros de romances, mas não quero que minha vida seja nenhum dos dois. Eu comecei a atuar aos 20 anos, quando fui a mais um dos testes que sempre acompanho minha irmã – que também é atriz – e decidi fazer. Desde então eu não vivo de outra profissão, larguei a psicologia e me formei na faculdade Unirio em artes cênicas. Hoje, tudo o que eu faço é arte, eu vivo da arte e pra arte. Já entrei em aulas de canto, mas cá entre nós, sou uma péssima cantora. No momento eu moro em um loft com minha irmã em Ipanema. Eu...

Quando eu ia falar sobre meus trabalhos, o diretor que aparenta ser o mais velho dos três, me interrompe e pergunta.

— Srta. Cooper, você já amou?

Vocês podem imaginar como estou agora, certo? Estou tão surpresa que nem fechar a boca eu consigo. Nunca ninguém me perguntou isso. Eu já havia amado? Bom, eu já tive alguns casos sim, uma vez cheguei até ficar na famosa friend zone, mas amar?

— Não. Nunca amei.

— Como pode ter tanta certeza menina?

Penso na minha frase preferida e respondo confiante.

"O amor comeu minha paz e minha guerra". Eu amo essa frase, mas ela nunca fez sentido pra mim. Então, não.

— Isso é tudo. Obrigado, nós iremos entrar em contato com você em alguns dias. Boa sorte!

Eu saio do teste totalmente confusa. No momento que comecei eu achei que tivesse chance. Talvez eles queiram alguém que já tenha amado, não é? Já que o ponto alto da peça é o amor. Bom... Que se foda o amor!

Meu celular toca e eu corro para atender, enquanto minha irmã da três pulinhos para São Longuinho. Depois de dois minutos conversando, viro para minha irmã – que parece que vai desmaiar ou vomitar, ou os dois – e...

— Eu passei!

Entregando-MeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora