Capítulo 4

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A porta se abriu e Henrique desceu eu não sabia se eu xingava ou se eu agradecia(oh Deus grego). Ou se continuava em choque.

Assim como eu a expressão de Karina suavizou, olhei pra ela e dei um sorriso de canto.

Nanda: Você ia me matar do coração .

Henrique: não achei que ia ficar tão assustada.

Nanda: isso era quase óbvio. Um carro preto vindo em minha direção, sem ninguém por perto, é impossível.

Karina: Eu não sei se eu te mato ou se eu agradeço por ser você. Eu realmente ia morrer antes da hora.

Henrique: deixem de drama e entra aí que vou levar vocês em casa.

Nanda/kah: não precisa.

Nanda: a gente desce e pega um táxi

Henrique: vocês não vão encontrar um táxi . Entra logo.

Que cara mandão. Aff. Ja que não tínhamos outra saída, o jeito era entrar.

Ia dormir na casa da Mel mas como ela ficou com o boy dela, vou pra minha casa.

Dei o endereço pra Henrique e combinei com Karina pra ela dormir na minha casa.

Chegamos em frente ao prédio e agradeci Henrique pela carona e me desculpei por ter tirado ele do baile.

Henrique: não tem problema. Nos vemos por aí.

********

Já se passam das três da manhã, e em casa ta um silêncio absurdo.

Principalmente o silêncio que vem de Karina. Ela não falou absolutamente nada.

Nanda: Amiga você tá estranha

Karina: Tô pensativa Nanda, so isso.

Nanda: Tudo bem. Vou tomar um banho.

Karina tá preocupada com alguma coisa, tenho certeza. Ela sabe esconder as coisas muito bem, mais essa cara que ela está, não nega. Odeio ver ela desse jeito.

Coloquei minha roupa no sexto e cai no box. A água tem o dom de me fazer esquecer as coisas por um tempo.

Tomei um banho de 20 minutos coloquei um pijama e fui procurar uma toalha pra Karina .

Nanda: Amiga, vai tomar banho.

Karina: Valeu amiga!

Nanda: Coloquei a toalha em cima do lavabo. E depois procura um pijama no closet e tem calcinha nova na segunda gaveta.

Karina: ta bom. Se quiser pode ir dormir.

Eu não tô gostando desse jeito. Isso ta me matando por dentro. Tem alguma coisa estranha e eu vou descobrir.

Peguei meu fone e coloquei pra tocar Te amo-ze neto e Cristiano e fui deitar .

*****

Depois de muita dificuldade consegui abrir meus olhos, olhei pro lado e Karina não estava mais.

Levantei, fui pro banheiro, fiz minha higiene matinal e tomei um banho.

Coloquei um vestido florido soltinho e um pouco curto e percebi que tinha um papel no meu criado mudo.

"Nanda, já fui pra casa. Não estava me sentindo bem e decidi não te acordar. Te ligo mais tarde!
Beijo, Karina! "

As coisas não estão normal e eu tenho certeza. Karina sempre dorme até tarde, nunca vai embora sem me falar nada e ela nunca prefere o silêncio.

Entre o bem e o malOnde as histórias ganham vida. Descobre agora