Há duzentos anos atrás, duas das almas mais poderosas do reino mágico foram aniquiladas pela deusa criadora e condenadas a nunca retornarem por representarem uma ameaça ao mundo da magia. Entretanto, no ano de 1999, por um erro de percurso, foram re...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
🪄
O beijo era bagunçado e faminto. Os dedos de Soobin agarravam o tecido da camisa de Yeonjun com força, colando ambos os corpos. De algum jeito misterioso, haviam entrado no quarto e estavam deitados na cama, mas não conseguia lembrar do momento em que tinha acontecido.
As respirações descompassadas misturavam-se conforme tudo ficava um pouco mais intenso.
Em outras épocas, seria incapaz de admitir qualquer coisa, mas, hoje, seus sentidos estavam nublados demais para sequer considerar a possibilidade de afastá-lo.
— Como... — começou, mas a respiração acelerada o fez cortar as palavras.
Yeonjun sentia-se afoito pela intensidade do que vinha de Soobin. Não pensou que estaria sobre ele, observando as bochechas coradas enquanto tentava formar algo coerente, completamente aéreo por sua causa.
— Como você quer? — falou em um suspiro.
Pretendia elaborar, mas sentiu os lábios quentes em seu pescoço, nublando qualquer pensamento coerente que pudesse formar.
— Contigo? — indagou retoricamente, mordiscando a pele de maneira suave. — Do jeito que preferir.
Soobin não respondeu, mas enlaçou as pernas ao redor do quadril alheio, arfando ao puxá-lo para perto, cavando os dedos na cintura fina. A fricção o fez apertar os olhos fechados, controlando-se para não gemer vergonhosamente.
— Quer assim? — perguntou, arrastando a destra para segurar uma das coxas ao seu redor, apertando os dígitos na carne macia.
Friccionou as pelves, testando o terreno, mas ganhou o primeiro gemido da noite, arrepiando todos os pelos de seu corpo. O som era suave, quase inexistente. Afundou os dedos na carne macia da coxa, tentando descontar o turbilhão que tomava seu interior. Era demasiado.
Soobin agarrou seus cabelos com firmeza, puxando-o para beijá-lo novamente. Os lábios macios atacaram os seus e, antes que pudesse processar o que acontecia, ele gemeu entre o beijo, extasiado pela sensação intensa. Yeonjun sequer conseguia formar um pensamento coerente, franzindo o cenho ao dar exatamente o que ele queria.
Nunca o tinha visto tão entregue daquela maneira e seu ego inflou. Os dedos ávidos seguraram a barra de sua camiseta e os lábios desesperados separaram-se dos seus.
— Tira — suplicou em um sussurro, puxando o tecido para que expusesse a derme bronzeada.
Ele obedeceu, escutando-o arfar enquanto o devorava com as grandes orbes. Havia um véu de luxúria nos olhos escuros que nunca tinha visto. A maneira como suas feições se retorciam era quase demasiado, sequer conseguia sustentar o olhar.
Yeonjun abriu um sorriso prepotente, voltando a afundar o rosto no pescoço alheio, beijando a derme pálida antes de descer a boca pelo corpo trêmulo, subindo a barra da camisa que usava para ter mais acesso. Espalhou selares pelo abdômen forte, apoiando um dos braços no colchão.