MinChan - 4

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Minho acordou com o celular tocando alto.

- Quem é o desgraçado que tá me ligando cinco e meia da manhã? Alô...

- Bom dia margarida, já é a quinta vez que eu ligo, acorda e vem tomar café da manhã.

- Bangchan, são cinco da manhã.

- Idai? Vou jogar golfe com alguns amigos e é longe. Não demora, o café vai esfriar.

E desligou. Minho levantou na força do ódio e foi tomar banho. Vestiu uma calça jeans, camiseta e uma jaqueta, arrumou o cabelo e saiu do quarto ainda sonolento. Na cozinha estava Bangchan digitando em seu notebook enquanto falava ao telefone.

- Eu sei, eu sei. Não quero saber, eu falei que era um alto risco, não quero que a empresa perca dinheiro por besteira logo agora que eu assumi essa filial. - Ele parecia com raiva às seis da manhã - Foda se, não quero saber. Quem deu a ordem para fazerem isso sem o meu consentimento? Quem é o dono da porra dessa empresa? - Minho sentou comendo enquanto assistia o drama a sua frente - Tá demitido, você e a equipe de incompetentes que te ajudaram a fazer isso pelas minhas costas! - Minho se engasgou com o café vendo ele demitir uma equipe toda. Bangchan o entregou um copo de água e continuou no telefone como se fosse a coisa mais normal do mundo. - Você era presidente da empresa antes de eu chegar, após eu assumir o meu cargo quem toma essas decisões sou eu. Quando eu chegar aí hoje a tarde não quero sentir nem o cheiro de vocês!

Bangchan desligou o telefone respirando fundo enquanto Minho o encarava bebendo água.

- Bom dia, como está o café?

- O café tá ótimo mas o que acabou de acontecer?

- O ex presidente da empresa fez merda sem meu consentimento e por isso vamos perder algumas ações. Nada que eu não consiga recuperar mas eu não queria erros agora no início da minha presidência. Algo importante que você deve saber, no mundo dos ricos todo mundo quer te passar a perna, não importa se você é a porra do dono da empresa. A diferença é que eu não ameaço, eu boto pra fora.

- Deus me livre trabalhar pra você de verdade um dia.

- Você por acaso ia trabalhar incorretamente e desviar dinheiro da empresa?

- Não

- Então seria muito bem tratado. Mas não vem ao caso. Hoje vamos encontrar gente chata então se prepare.

- Achei que ia jogar com seus amigos.

- "Amigos", tá mais pra sócios loucos por mais dinheiro. Só vão falar bobagens, apenas ignore e me entregue os tacos que eu te pedir.

- Sim senhor meu patrão.

Chegando lá Minho viu um monte de coreanos mauricinhos acumulados jogando golf. Sinceramente o único que ficava bem de shortinho era o Chan mas ele não precisava saber daquilo. Minho seguia Chan por aí o dando os tacos mas aproveitava pra ouvir a conversa dos ricos, gente dramática era o que Minho pensava. Melhor que novela mexicana.

- Outro dia mesmo meu pai queria doar bilhões para a caridade, veja só se não está fora de si. - Dizia um cara alto cujo na cabeça só tinha gel e não cérebro, assim pensava Minho.

- Você não acha que ele é apenas uma boa pessoa? - Perguntou Chan fazendo uma tacada

- Sinceramente tudo tem limite. Bilhões para uma causa de vagabundos.

- Qual era a causa? - Perguntou o outro riquinho mais baixo.

- Tratamentos hospitalares pra quem não pode pagar. - Minho não pode deixar de olhar, lembrou de sua avó automaticamente.

One shot - TMIWhere stories live. Discover now