Minsung - 1

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Lee Minho era um cavaleiro do reino. O melhor pra falar a verdade. Não tinha ninguém em que o rei confiasse mais para uma missão do que ele.

Altamente cobiçado pelas mulheres do reino, Minho era um homem que não se apegava a ninguém. Sim, tinha suas aventuras sexuais, mas somente sexo, nada demais. Nunca com sentimento. Ele sempre acreditou que um dia iria gostar de alguém assim que visse a pessoa, se apaixonar talvez. Mas enquanto isso de fato não acontecia, ele vivia a vida sem se apegar a ninguém, até porque não enganaria ninguém e nem viveria uma vida de mentiras.

Se um dia se apaixonasse, ele se casaria, se não, morreria solteiro. Os outros cavaleiros sempre lhe diziam para encontrar alguém para se casar, para fazer as coisas pra ele e cuidar dele no futuro. Mas ele mesmo dizia que se quisesse uma ou um empregado ele contrataria. Se quisesse sexo, ia num puteiro. Casamento é sobre amor, sentimento e comprometimento.

Veja só, do que adianta casar que nem seus colegas se for pra trair quando quiser?! Apenas pra ter uma pessoa que não ama de verdade fazendo tudo por você em casa? Minho não era assim. Ele tinha acima de tudo, caráter.

Ninguém questionava ou caçoava com ele por isso. Até porque, quem ousaria rir ou desrespeitar o melhor cavaleiro do rei? Sua fama e prestígio eram grandes demais. Fora a sua amizade com o rei e sua vasta experiência em vitórias de missões, Minho não dava essa liberdade pra ninguém. O último que ousou enfrentou uma feição nada agradável do cavaleiro. E só isso foi bastante pra se encerrar o assunto e não ser repetido.

Já Han Jisung era um típico cidadão do reino. Um plebeu. Han era o mais cobiçado entre os homens do vilarejo. Sim, os homens o queriam a todo custo. Han tinha o corpo moldado como se fosse esculpido pelo melhor artista da região. Sua cintura fina e quadril arrebitado fazia com que os homens ali babassem por ele.

Por ser de um vilarejo mais distante do reino, Han não costumava ver muito da cidade grande. Mas vivia um tormento em sua vila. Onde ia tinha que ter os olhos bem abertos. Homens nojentos o olhavam por todo lugar.

Han já tinha recebido várias propostas, seja de casamento ou relacionadas a dinheiro. Mas ele não daria seu corpo pra ninguém. Han nunca foi tocado. O que deixava ainda mais os homens doentes daquela vila loucos por ele.

Jisung trabalhava lavando roupas para as mulheres mais ricas da vila. Era como ele sobrevivia já que morava sozinho e não tinha ninguém.

Aquela tarde mesmo ele ia com uma trouxa de roupas até o rio perto do vilarejo. No caminho ele ouvia piadas ridículas dos homens.

- Que delicinha, não ia durar dois minutos na minha mão.

- Passa lá em casa gracinha, vamos fazer uma coisa gostosa.

- Que delícia, imagina como não deve ser sem roupa.

- Vão se foder seus nojentos! - Han disse e saiu com raiva.

Além de aguentar essas piadinhas ridículas ele ainda tinha que aguentar os olhares das mulheres, como se ele quisesse aqueles homens nojentos desejando ele vinte e quatro horas por dia. A culpa não era dele de ser bonito, e sim dos maridos cafajestes por serem doentes e desrespeitosos.

Han ia pra uma parte mais afastada do rio justamente pra não ser incomodado ou importunado por um daqueles abutres. Quanto mais o tempo passava mais sem vergonha eles ficavam. Han tinha medo do que podia acontecer se ficasse sozinho com algum deles sem ninguém por perto pra ajudar.

Sentado na pedra próxima do rio, Han começava a lavar roupas enquanto reclamava sozinho.

- Bando de nojentos! Nunca vão encostar um dedo sequer em mim! E aquelas mulheres? Eu lá quero aqueles homens nojentos! Pode ficar. Sinceramente, a culpa é dos maridos delas. Porque não olham daquele jeito pra eles e sim pra mim que não fiz literalmente nada?! Eu tenho culpa agora da minha beleza? Fala sério!

One shot - TMIWhere stories live. Discover now