◇Capítulo 21◇

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Dizer que passei o dia tranquila é Eufemismo, a história do jantar que aconteceria hoje na casa de Osten com meus pais e a família dele não estava me deixando em paz. Durante toda a sessão de fotos me senti sufocada e ao mesmo tempo enjoada.
Todos tentavam me animar, porém nada me fazia esquecer. Durante todo o tempo o que a mãe dele fez comigo e essa mudança abrupta de comportamento não saia da minha cabeça, o que ela está armando, porque algo ela está fazendo, resta saber o que!

— Você ainda está de roupão, filha? — Diz minha mãe entrando em meu quarto, com um lindo conjunto de calça e blase marsala

— Estou em dúvida do que usar — Digo e ela franze o cenho demonstrando estranheza pela minha fala — Estou com medo de ser julgada pela minha roupa

— Como é? — Indaga cruzando os braços na porta do meu closet, enquanto continuo sentada na poltrona da minha penteadeira

— A mãe dele não é muito minha fã — Revelo — No nosso primeiro encontro, ela tentou me persuadir para deixar Osten, pois de acordo com ela, sou imprópria para estar com ela

— Você não tem que mudar o que você é, ou como se veste para agradar ninguém — Diz — Muito menos ela. Ambas precisam se respeitar ou a vida de vocês não dará certo.

— Só estou pirando em estar no mesmo ambiente que ela depois de tudo — Digo frustrada vendo minha mãe se aproximar de mim

— Vamos estar lá com você e pra você — Diz acariciando as mechas do meu cabelo solto — Ela não é nem louca de se meter com você na minha frente, ou ela vai ver uma onça na frente dela.

Rimos juntas e me sinto um pouco melhor, com ajuda da minha mãe termino de me arrumar, decido colocar um lindo vestido azul que vai na altura acima do meu joelho, bem solto, com estampa floral, e um decote em coração nos seios e alças finas e uma sandália estilo Anabela marrom e branca

Depois de uma hora estamos dentro do elevador privativo do prédio de Osten, meu coração parece querer pular pra fora do meu peito de tão acelerado, minhas mãos estão suando de tão nervosa que estou

— Fica tranquila, filha — Diz meu pai — Vai ocorrer tudo bem!

Apenas sorrio para ele como resposta, então as portas do elevador se abrem. A primeira pessoa que vejo é Osten sorrindo para mim e isso me deixa tranquila, olhar para ele é ter a certeza de que ele é o amor da minha vida

— Senhor Zumach, é um prazer revê-lo — Diz Osten apertando a mão do meu pai

— Osten, o prazer é meu — Responde — Como está?

Eles conversam cordialmente enquanto me mantenho ao lado da minha mãe, porém logo vejo minha sogra, Claúdia Bayward, com toda sua arrogância, como se fosse dona da casa e todos nós seus funcionários, seu olhar se direciona até a mim, me medindo de cima a baixo me julgando silenciosamente, ouço minha mãe respirando fundo e discretamente seguro em sua mão acalmando-a

— Senha Zumach, também é um prazer revê-la, seja bem vinda a minha casa — Diz meu amor

— Meu querido, muito obrigada, estou esperando sua visita em nossa casa também — Diz abraçando-o

— Pode ter certeza que irei — Responde olhando para mim sorridente. Hoje está sendo o dia mais feliz para ele sem dúvida, era algo que ele sempre esperou, nossas famílias se conhecem e tendo convivência, não tem como não se sensibilizar com isso

— Essa é minha mãe Claúdia Bayward — Apresenta a cobra

— Olá senhor e senhora Zumach. é um prazer conhecê-los — Diz apertando a mão dos meus pais — Sempre fui muito impressionada com sua veia administrativa para suas empresas

Meu pai fica sem graça porém com toda sua educação não demonstra, James Zumach nunca gostou de envolver assuntos da empresa em ambientes familiares, é como se existissem dois James, o empresário e o família

— Muito obrigado pelo elogio, seu filho também é um excelente empresário — Diz

— Muito prazer senhora Claúdia Bayward, sou Lunna — Interrompe minha mãe, ao ver que Claúdia a ignorou — Mãe de Alice, como está?

— Oh sim, claro — Coloca a mão no peito — Que falta de educação minha, vou muito bem e você, vamos entrando, logo logo o jantar estará sendo servido

E assim eles vão, deixando apenas eu e Osten no hall de entrada, e ele não perde tempo e me agarra passando seu nariz em meu pescoço sentindo meu perfume antes de subir até minha boca. Seus lábios deslizam duramente contra os meus e sua língua pede passagem. Eu permito. O beijo de volta entrelaçando nossas línguas com urgência, quente, eu o puxo mais firme, ele geme em minha boca

— Amor... nossos pais estão aqui do lado — Sussurro em sua boca, suspiro sentindo-o apertar minha bunda por debaixo do vestido. Olho para o lado observando se estamos sendo flagrados por alguém, e ainda bem que não tem ninguém, e Osten aproveita para morder meu pescoço me fazendo gemer baixo

— Ficar perto de você me deixa louco. E ficar longe de você me deixa louco — Sussurra em meu ouvido

— Vamos, ou vão acabar sabendo o que estamos fazendo ou quase fazendo — Digo dando um último beijo estalado em sua boca

— Eu quero muito fazer... — Diz chupando meu lábio inferior

— Para... — Sussurro derretida por ele, tentando me afastar e conter o fogo crescente em mim

— Minha — Diz dando um tapa estalado em minha bunda

— Sua — Respondo deixando-o entrelaçar nossos dedos.

Apenas fique!Where stories live. Discover now