◇Capítulo 4◇

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Osten Cavendish


Phillip está segue em direção ao Monsieus Bleu e não me surpreendo com a escolha deles. O restaurante é simplesmente um dos melhores e bem frequentados restaurantes de Paris, á vista para a Torre Eiffel é perfeita.

O caminho não é tão longo, com isso, não demora muito para chegarmos. Assim que meu segurança para na porta do restaurante, Phillip saí do carro para conter a aglomeração de paparazzi que se forma em volta do carro, assim que ele afasta um poucos ele, abro a porta e saio, fechando-a rapidamente, cumprimento com um breve aceno com a cabeça os paparazzi que novamente tentam entrar no meu caminho. E uma coisa que me deixa puto, é pessoas me atrapalhando seja em momentos importantes ou até mesmo em momentos como esses onde só quero jantar

Olho para os três abutres encarando-os duramente travando minha mandíbula que tenho a total certeza que todos conseguiram ver, e cerrando meus punhos

- Saí - Falo e rapidamente eles abrem o caminho para que eu possa passar

Me identifico com o Maitre na entrada, que prontamente me dirige para mesa reservadas para os executivos, que já me recebem de pé.

- Senhor Osten, Boa noite! - Diz Donatello um grande advogado. O cumprimento com um aperto de mão forte - Como vai?.

- Vou muito bem, obrigado - Respondo-o enquanto cumprimento os outros - Senhores, não estamos na empresa, estamos aqui para comemorar o fechamento de um grande negócios para ambos os lados, e não precisam me chamar de senhor no jantar inteiro, por favor. - Puxo uma das duas cadeiras que se encontram vazias

Tento descontrair pois sei o quanto minha imagem impõe respeito e seriedade, não permito que ninguém tenha ao menos liberdade para comigo

- Quando irá voltar para Manhattan, Osten? - Pergunta Zaruk, o cara que me vendeu a cadeia de restaurante

- Não posso ficar aqui por muito tempo - Começo - Então é possível que eu volte amanhã mesmo

- Droga! - Ouço Jedrek exclamar ao meu lado - Me perdoem pessoal, é que uma mulher que estou me relacionando aqui em Paris está bem ali na porta e me mandou uma mensagem. Como o restaurante está lotado não tem mesa disponível, ela com uns amigos acabaram de sair de um evento, queria saber se vocês se incomodariam de dividirmos a mesa?. Fiquem á vontade de negarem - Finaliza e todos olham para mim

Uma coisa que eu odeio é ter que passar por situações como essas, as vezes aparecem mulheres que sabem ser bem invasivas quando querem forçar algo e tudo o que eu mas quero neste momento é ir para o hotel, ver as fotos do meu anjo e ficar admirando-a por horas. Mas como não posso e também não posso negar a paquera do cara, eu aceno confirmando

- Valeu mesmo! - Fala Jedrek se levantando e indo até o maitre, que com um aceno os garçons nos entregam os cardápios e põem mais cadeiras na enorme mesa.

Deposito toda a minha atenção aos pratos disponibilizados no cardápio e escolho a especialidade do chefe que é um bife aparentemente bem suculento com componentes, como, uma salada, molho e um pedaço de pão, para acompanhar decido pedir uma taça de vinho tinto mais caro da casa. Estava tão focado que me esqueci que tinha companhia, só fui me lembrar quando sinto um toque bem suave em meu ombro e imediatamente um silêncio na mesa

- Olá, tudo bem? - Ouço - Posso me sentar aqui ao seu lado? - Finaliza.

Desvio o meu olhar e ela, minha Alice está bem ao meu lado com aquele sorriso que faz meu coração, se é que ainda tenho um, errar as batidas. Vejo que ela me reconhece pois franze seu cenho que nem assim diminui sua beleza, e ela sorri ainda mais

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