◇Capítulo 15◇

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Sorrio ao ver meus pais dançando na pista com mais alguns casais enquanto degusto um delicioso Tiramisú que estão servindo após o jantar

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Sorrio ao ver meus pais dançando na pista com mais alguns casais enquanto degusto um delicioso Tiramisú que estão servindo após o jantar. Desvio minha atenção pelo nossa mesa e observo Osten em como ele está tão lindo e interagindo com meu cunhado e minha irmã. Algo que notei nele é o quanto ele não é muito sociável com pessoas que não são do seu convívio social, e estão tão feliz que ele está se permitindo conhecer minha família

Levo a última colherada de bolo até minha boca. Chocolate, meu favorito. Limpo meus lábios com o guardanapo e vejo que sujou um pouco com meu batom devido os champagne que bebi durante a noite

- Vou ao toilette, lindo - Sussurro para Osten que olha para mim acariciando meu rosto acenando rapidamente com a cabeça.

Não chamo Clarisse pois ela acabou de vir do mesmo. Me levanto pegando minha clutch e vou desviando das pessoas durante o caminho sorrindo para alguns conhecidos do ramo da moda e também alguns funcionários do meu pai

Não demoro para chegar até o banheiro que está vazio, vou até a pia deixando minha bolsa em cima da mesma, Lavo minhas mãos, logo vou até o secador de mãos, me olho no espelho já tirando meu batom da bolsa e retoco minha maquiagem. Estou tão distraída que não reparo duas mulheres entrando no banheiro

O estranho é que uma delas para na porta enquanto a mais velha vem em minha direção parando ao meu lado. Franzo meu supercílio e lembro-me que as vi no início do evento e não gostei dos olhares no qual me lançaram

- Ora, Ora se não é o novo brinquedinho de Osten – Diz a mais velha bem maldosa em suas palavras

- Oi? – Pergunto confusa enquanto guardo meu batom – A senhora está falando comigo?

- Não, como o papa – Ralha – É claro que é como você sua tonta, com quem mais seria se estou de frente para você

- Olha, eu não lhe conheço e não estou entendendo o motivo de tantas palavras maldosas na qual a senhora está expressando para minha pessoa – Rebato ainda sem entender alterando meu olhar entre ela e a outra ainda na porta

- Escute bem sua piranha de quinta – Diz agarrando em meu braço afundando suas unhas me fazendo morder meu lábio de dor e ao mesmo tempo me afastar dela – Você vai se afastar dele, nem que seja por mal, está me escutando. Eu sei que você só está com ele pelo dinheiro, porque gente da sua láia, nunca ficaria com um negro – Diz me medindo com o olhar

Sinto nojo em suas palavras, como uma pessoa pode ter um pensamento tão podre assim, nunca me importei com o dinheiro de Osten, muito menos sua cor. Uma coisa que meus pais sempre nos ensinaram é que respeito não tem cor, tem consciência. A cor de pele, não define a alma do ser humano.

- O que? – Sussurro abalada com o que acabei de ouvi – Você é doente...

Não termino de falar pois de repente estou com o rosto virado para o lado, com a bochecha ardendo. Então percebo que a louca me bateu.

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