30° Capítulo

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A Júlia passou a semana toda me ligando para encher a porra do meu saco, dizendo que é anti profissional namorar com a Babá da nossa filha

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A Júlia passou a semana toda me ligando para encher a porra do meu saco, dizendo que é anti profissional namorar com a Babá da nossa filha. E ainda tentando colocar coisas em minha cabeça contra a Jeniffer. E em todas as ligações, nós discutimos.

Caralho, simplesmente ela faz o que faz, segue a vida dela, e na hora de eu seguir a minha, ela vem encher meu saco? Ah, vai pra porra. Tenho paciência não.

Agora tô terminando de me arrumar para ir ao treino, que vai ser a tarde hoje e mais uma vez ela tá me ligando.

- Caralho, Júlia, se você não parar de encher a porra do meu saco, eu vou te bloquear. – digo estressado ao atender a ligação.

- Gabriel, deixa eu ver a Aurora antes de ir embora. – ela diz.

- Caralho, Júlia. Você parece que só volta pra cá, quando tá tudo bem na nossa vida. Porra, você quis assim, não quis? Você quis a gente longe, então continua longe da gente.

- Gabriel, tô ligando em paz hoje. – ela diz calmamente. - Poxa, só quero ver a Aurora, antes de eu ir embora. E eu juro, que não incomodo mais você.

- Tá bom, Júlia. Tá bom! Minha mãe vai levar ela hoje pra você ver ela no aeroporto, tá? – me dou por vencido. - Mas se você tentar fazer algo, eu vou até o inferno pra te caçar, tá ouvindo?

- Gabriel, ela é minha filha, eu teria que ter problemas mesmo, pra fazer mal a ela. Obrigada, eu vou mandar pra sua mãe o horário do meu vôo, e espero lá.

- Tranquilo. Agora se você puder parar de encher a porra do meu saco, eu agradeço. – digo desligando a ligação. - Mulher chata do caralho.

- O que foi, Gabi? – Jeni entra no meu quarto e olha em volta.

É a primeira vez que ela entra aqui, depois daquele dia que tudo estava um verdadeiro caos aqui.

- A Júlia, enchendo a porra do meu saco. – digo enquanto olho para ela que tá se aproximando de mim.

- Gabi, apenas ignora, não faz bem ficar estressado assim não. – ela me abraça forte. - Foca nos seus treinos e na gente aqui. – ela sorri.

- Vou mesmo. – sorrio e aproximo nossos lábios em um beijo lento. - De você só vou poder focar melhor a noite. – desço minhas mãos para a bunda dela. - Primeiro tenho que focar em treinar pra fazer gol no seu timinho amanhã.

- Gabriel, testa minha paciência não. – diz tentando se afastar, mas eu seguro firme na bunda dela. - Se tu fizer gol no Vasco, eu vou ficar de greve por uns 3 meses.

- Caralho. – olho para ela inconformado. - 3 meses?

- É. Achou pouco? Posso aumentar. – ela sorri.

- Não. Tá bom. Vou fazer gol amanhã não. – dou um selinho nela e vejo ela abrir um enorme sorriso. - Mas assistência, posso? – pergunto sorrindo e vejo o sorriso dela se desfazer.

A babá - Gabigol Where stories live. Discover now