8° Capítulo

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🚨 Atenção: Capítulo de hoje terá cenas de crises de ansiedade, o que pode gerar gatilhos em alguém.

Dias antes do capítulo anterior:

Depois de ontem, não consigo dormir

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Depois de ontem, não consigo dormir. Em minha cabeça passa um filme de tudo que aconteceu, das coisas que o Gabriel falou e da reação dele de hoje de manhã, após ver que dormi com ele.

Eu sei que é errado, dormir com meu patrão, por motivos óbvios dele ser meu patrão. Mas mesmo que eu quisesse, ele estava tão vulnerável, e doeu meu coração vê-lo daquele jeito, e ainda sim, deixar passar por aquele momento sozinho. Mas, a reação dele de hoje, mesmo que não tenha sido nada demais, doeu em mim. Doeu, por gostar dele, e ver ele me tratar daquele jeito, após ele ter dito que gostaria de amar alguém como eu.

Mas na real, como alguém como ele, poderia amar alguém como eu? O que eu teria de bom para oferecer para ele? Somos de realidades totalmente diferentes, e talvez, seja realmente bom, ele me tratar mal, assim, não tem chances de me apaixonar por quem não posso.

Esfrego meu rosto na tentativa de afastar todos esses meus pensamentos que não me deixam dormir e descansar para mais um dia de trabalho amanhã. Me sento na cama, e alcanço meu celular e vejo que já são mais de duas horas da manhã.

Decido levantar e ir para cozinha, beber um pouco de água, para tentar dormir novamente. Caminho lentamente até o lado de fora do meu quarto, e desço as escadas, vendo que todo o andar debaixo está escuro.

Lembro dos filmes de terror, onde normalmente tudo é escuro e a pessoa anda tranquilamente, sem nem esperar que no outro cômodo tem alguém preparado para matar. Corro para a cozinha, e acendo rapidamente a luz, vendo que está tudo normal e que não tem ninguém.

Tomo minha água rapidamente e corro para o andar de cima novamente. Mas antes de entrar no meu quarto, escuto um grito, o que me faz assustar. Ouço também barulho de algumas coisas quebrando, e eu corro para o quarto do Gabriel ao perceber que o som vem de lá.

Tento abrir a porta, mas vejo que está trancada, o que me causa ainda mais desespero.

- Gabi? Sou eu, Jeniffer! Abre aqui, por favor... – tento dizer calmamente enquanto bato levemente na porta.

- Jeniffer, vai embora! – Gabriel diz em um tom alto e de um jeito que me faz assustar.

- Gabriel, eu prometi que iria te ajudar, e eu não vou sair daqui até conseguir. Abre aqui, por favor, você sabe que não tenho força o suficiente para arrombar isso aqui. – digo em um tom mais alto, para que ele consiga escutar a meio aquele barulho de coisas se quebrando.

Tudo volta a ficar um silêncio, e eu não sei se me deixa mais tranquila ou se me assusta ainda mais. Logo ouço o barulho da fechadura se abrindo, e o Gabriel aparecendo em minha frente.

Ele não me encara, e está totalmente suado e com seus olhos vermelhos. Suas mãos estão machucadas e sangrando, talvez por ter socado a parede, ou algo do tipo.

A babá - Gabigol Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang