Capítulo 28 - A Verdade

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"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".( JOÃO8:32)

Eliza ficou sem reação, depois tentou se desvencilhar mais não conseguiu, o pior é que a porta estava aberta, e todos viram o beijo principalmente Gael

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Eliza ficou sem reação, depois tentou se desvencilhar mais não conseguiu, o pior é que a porta estava aberta, e todos viram o beijo principalmente Gael.

- Com licença preciso me retirar – disse Gael retirando-se da mesa.

- Eliza então empurrou com mais força e conseguiu se desvencilhar de Eun –woo.

Que disse sem demoras – Eliza eu gosto de você.

- Eun-woo, porque você fez isso, ainda estamos nos conhecendo.

- Eu sei Eliza, mas não resisti. - disse ele passando a mão no cabelo. Eu gosto muito de você.

- Eu sei, mas precisamos ir com calma, falou olhando assustada.

- Eu sei sinto muito, vou tentar me controlar perto de você.

- Por favor Eun-woo, agora preciso ir, estou em um jantar de família. - disse Eliza fechando a porta e saindo correndo atras de Gael.

Gael estava no quarto olhando para a praia, pela Janela que estava aberta. 

- Gael você está bem?

- Não Eliza, eu não estou bem – a voz de Gael saiu ríspida.

- Mas Gael foi ele que me beijou.

- Eu sei Eliza, seu olhar permanecia olhando para a praia - e sabe como isso me deixa mais irritado ainda, - sua postura estava rígida – suas mãos estavam fechadas ao lado do corpo. - Sabe o que é pior? não importa o que eu faça, não tenho certeza se conseguirei ficar com você - e pensar que talvez tenha que te deixar com ele me deixa devastado.  - Falou passando uma das mãos no rosto. - O pior é que você o beijou.

- Mas Gael eu não queria. - disse Eliza, andando até a janela, e colocou-se de costas para ela e de frente para Gael.  -  Eu não gosto dele.

- Mas você não o afastou Eliza, você não disse isso para ele. - Sua voz estava triste.

- Gael sabe que não posso, e sua missão? - perguntou Eliza colocando a mão em seu ombro.

Gael rio de nervoso. – Minha missão? - o nervoso aparente em seu rosto. - Eu não estou ligando para minha missão se puder ficar com você Eliza. - Falou olhando dentro dos  olhos de Eliza.

- Gael, você está procurando e até agora não achou nada, sabe que eu não posso ficar com você.  - Como acha que vou ficar se você morrer?

- Eliza, me escuta a gente vai dar um jeito, - falou sua voz demonstrava desespero – Vamos achar um documento que fale sobre o assunto.

- Gael, chega. - As lagrimas agora escorriam pelo rosto de Eliza. - Estou deixando isso ir longe demais, não vou suportar perder você. Você não entende, eu não suportaria. Gael eu amo você, nunca disse isso para ninguém, tenho medo de dizer essas palavras, mas acho que já está na hora de acabar com tudo isso, está na hora de você me flechar com o ele.

Os olhos de Gael se arregalaram, - as lagrimas, da ira e do nervoso começaram a rolar pelo seu rosto também, ele não sabia se ficava feliz por ter ouvido as palavras de Eliza, dizendo que o amava, ou triste de desistir dos dois.  - Você me ama, mas quer desistir de nós dois? - ele colocou sua mão ao redor do rosto de Eliza, a incredulidade aparente em seu rosto, balançou a cabeça. - Não acredito em você.

- Pois acredite, isso já está decidido, eu não vou deixar você morrer.

- E prefere me perder?

- Prefiro que você viva, tenha uma vida feliz, cumpra suas funções de anjo. Eliza continuava a chorar.

- Viver como sem você meu amor? - ele balançou a cabeça novamente, - viver sem você, sem amor, vendo as pessoas felizes ao meu redor enquanto me sucumbo por sua causa?

- Gael você disse que lá no céu vocês não tem sentimentos, isso vai passar, você vai viver e ser feliz.

-    Gael você disse que lá no céu vocês não tem sentimentos, isso vai passar, você vai viver e ser feliz

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- Eliza você não entende mesmo. – Ele então passou um braço em volta da cintura dela e deixou apenas uma mão em seu rosto.  – Como eu vou viver sem sentir seu cheiro, - e deu um beijo no pescoço, - sem tocar sua pele, - alisou com nariz sua face - sem sentir você encostada contra o meu corpo, - ele foi falando enquanto a encostava contra a parede lateral do quarto, ele a beijou, como nunca a beijara antes, depois descendo a mão de sua cintura como quem procura segurar no muro em meio a um abismo, para a sua perna direita, a levantou e a apertou com força.

Eliza mal conseguia respirar senti-o o arrepio percorrer sua pele principalmente na onde os dedos quentes de Gael se fixaram apertados. Ela tinha que parar com isso, mas não conseguia, era ali que ela queria estar, nos braços de Gael. Onde ele era dela e ela era dele. As lágrimas se desfizeram com o calor e a aproximação dos dois. Eliza passou a mão no pescoço de Gael e a outra nas costas o puxando mais para ela.

Foi quando bateu na porta e foi abrindo de vagar, que Gael deu um pulo para trás a soltando, que Eliza notou e o soltou.

-  Vocês estão bem? – perguntou James com a porta entreaberta.

- Estou sim James, - disse Eliza arrumando o vestido, - pode me dar só mais um minuto aqui com Gael?

Disse Eliza olhando nos olhos de James, que balançou a cabeça na forma negativa falando - tá bom. – E continuou saindo do quarto.

Eliza se arrumou e disse, - amanhã depois da faculdade iremos na praia, é quando você vai me flechar ao Eun-Woo.

- Mas meu amor, disse Gael sendo interrompido por ela.

- Você não precisa ir comigo para a faculdade, falou olhando com firmeza para Gael, eu vou sozinha. Saindo de lá, nos encontramos na frente da praia aqui de casa, e então tudo estará acabado. Você vai me flechar a ele.

Gael olhava com tristeza para Eliza – Mas meu amor e o que nós sentimos? E o que acabou de acontecer entre nós?

- É algo que não poderá mais acontecer, afinal você é um anjo e eu uma humana. – A voz de Eliza saiu fria, - ela pensou que queria dizer que precisava dele, que não podia viver sem ele, mas apenas continuou firme.

- E o que você está pensando?

Ela então isolou seus pensamentos e disse do mesmo modo, - foram apenas bobagens que achei que falaria. Está decidido Gael. – falou se dirigindo a porta - Vamos voltar para o jantar?

- Vai indo na frente que eu já vou. – falou Gael a vendo partir.

Ela continuou, achou que seu coração fosse pular do peito, ela ainda o sentia encostando em seu corpo, mas não voltou, não recuou apenas seguiu em frente.

UM TOQUE DE ANJOWhere stories live. Discover now