Capítulo 2 - Um Toque Celestial

158 19 313
                                    

"O ser que parecia homem tocou em mim outra vez e me deu forças." (DANIEL 10-18).

Na frente do prédio localizado do outro lado da praia, onde no meio se encontra uma avenida de duas mãos, havia um carro parado, com uns homens mal-encarados

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Na frente do prédio localizado do outro lado da praia, onde no meio se encontra uma avenida de duas mãos, havia um carro parado, com uns homens mal-encarados. O carro preto pareceu-lhe familiar, era de Paulo.

–  Não acredito que está acontecendo de novo. - disse nervosa, passando as mãos no seu rosto.

–  O que foi? - perguntou lhe Gael

Então pensou, - meu ex noivo, está aí de novo, deve estar atrás de mim - o nervoso percorria seu corpo. – Vai insistir de novo no casamento.

E por que você não diz que não?

Eu já disse, mas ele insiste em continuar toda vez. Pelo menos uma vez por semana.

– Acho melhor você ficar invisível - olhou para o anjo, que a encarava com serenidade - pelo menos até ele ir embora.

Nesse instante ele ficou invisível - ela ficou surpresa.

Certo vamos lá - disse entrando no edifício, era um prédio acinzentado de 10 andares. Ela morava no 9º andar. Entrou no elevador, digitou o número 9, até que finalmente chegou. Saiu do elevador, não sabia se o anjo ainda seguia, mas esperava que sim.

– Estou aqui - a voz saiu do seu lado, – não vou sair do seu lado, eu prometo. Sua voz estava firme.

Seu apartamento era o número 90, pegou sua chave no bolso e abriu a porta.

Pensou – por favor não diga nada. - o anjo manteve-se em silêncio.

Ela entrou na sala de paredes brancas e sofá marrom de couro, este localizava-se na parede em diagonal a porta. A porta era de frente para janela, com uma cortina amarela escura, onde dava para uma sacada. As paredes possuíam quadros pendurados de foto das duas. No canto perto da sacada uma mesa quadrada, localizada atrás do sofá, possuía um, tampo de vidro, nas cadeiras a mesa estavam sentados ela e ele.

–  Oi minha querida - disse sua mãe que era pequena, com seu rosto no formato de coração assim como sua boca e, olhos e cabelos pretos, estava vestindo um vestido florido de alcinha, então se levantou e a abraçou.

Olha quem está aqui - estendeu a mão, se inclinando para Paulo, que usava roupa social preta ornando com o cabelo.

– Olá Eliza, como tem passado?  - A voz dele erra grave. – Ele abriu um bolso e pegou um papel, e entregou como uma carta para ela, que aguardou para ler depois.

– Ela não é linda? - sua mãe falou como se fosse algo natural

– Sim, ela continua linda! - disse Paulo – poderia admirar ela o dia todo.

Eliza sentiu-se ruborizar com o elogio, não queria, mas ficou sem graça. Com a conversa dos dois.

Como um toque de um anjo, Paulo levantou-se com os olhos vidrados em algo que Eliza não conseguiu distinguir e disse - Preciso ir embora, tenho outro compromisso.

UM TOQUE DE ANJOWhere stories live. Discover now