UM TOQUE DE ANJO

Capítulo 18 - Festa de Aniversário (PARTE II)

"Este é o dia que fez o Senhor; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele." (SALMOS 118:24).

Quando Eliza finalmente se acalmou, afastou-se do abraço de Eun-Woo, e foi para baixo no salão com as mesas. Sentou-se em uma mesa, sua mãe a abraçou.

- Parabéns, minha querida! Desculpa ter convidado o Paulo, ele é sempre tão educado. Acho que ele bebeu muito. – Disse Lizandra vestida de Cleópatra, ainda meio sem graça.

Estou bem mãe não precisa se preocupar. 

É dona Mãe de Eliza, eu estou aqui ao lado dela, vou ficar de olho nela até a festa acabar. – Disse Eun- Woo.

-Eu também – disse Gael, só que estava invisível em pé atrás dela.

Eliza se arrepiou ao ouvir a voz de Gael em sua orelha, ele não deixará de ligar para ela, só estava cumprindo sua promessa pensou. 

Isso mesmo, falou a voz em seu ouvido. - Eu amo você meu amor! Mas tenho que comprir minha promessa, não encostarei em você até que diga que é minha.

O coração de Eliza acelerou, ao ouvir as palavras de Gael. Que ele gostava dela ele dissera, ela queria poder dizer que era dele, mas não podia arriscar sua vida. Quando percebeu que Eun-Woo e sua mãe continuavam conversando tentou se desculpar. - Ai desculpa, nem apresentei vocês.- Disse Eliza voltando a prestar atenção na conversa.

- Imagina! – disse Eun-Woo.

- Já nos apresentamos. - Falou Lizandra. – Acho que você não está bem mesmo minha querida. Ainda bem que já vai ser servido o jantar.

- Desculpa, me distraí. Mas prometo que não farei mais isso. 

- Certo, Eun-Woo, não sei se falei certo, - falou Lizandra – Vou deixar você com ela um pouco, tenho que verificar se está tudo certo com o jantar. Aproveitem meus queridos.

- Tudo bem! Até dona Lizandra. – disse Eun-Woo voltando-se e se sentando ao lado de Eliza. – Mas me fala Eliza quem é ele, que brigou com seu amigo?

- Amigo é você meu caro – disse Gael próximo ao ouvido de Eliza.

- É meu ex noivo, meu pai havia feito uma promessa de casamento, em troca da união de suas empresas. Mas eu não queria me casar com Paulo, então fugi no dia do casamento. 

- Nossa, temos aqui uma noiva fugitiva. Que demais – disse Eun-Woo. – Mas é o que ele queria com você?

- Saber quem era você, achando que é meu noivo. 

-  Ele não é seu dono – disse Gael irritado, no ouvido de Eliza.

- E o que você disse para ele? – perguntou Eun-Woo.

- Que ele não era nada meu. 

- Ahh entendo. – Continuou Eun-Woo. – Eliza tenho uma coisa para te perguntar.

James apareceu correndo junto com Luca vestido de Aquaman.

- Aí bebê como você tá? – disse James preocupado. 

- Estou bem James.

- Mas ele não te forçou a nada né? – continuou James – senão eu mesmo volto lá e quebrou a cara dele.

- Não precisa James, estou bem.

Neste instante Eliza ouviu a voz de Gael em seu ouvido. - É a vontade que eu estou. 

-Eliza se arrepiou, - preciso focar em outra coisa, disse se virando para Eun-Woo. - O que você queria me perguntar?

- Se você quer sair comigo amanhã? – Indagou Eun-Woo.- Quero te levar a um lugar amanhã, e então? O que você acha?

- Aí bebê vai e aproveita. – disse James.

- E então?

-Está bem, vou sair com você amanhã.

Eliza então ouviu Gael falar – Eliza. Bufar e sair de perto dela.

- Gael volta, se vai comigo. Gael! Gael! – pensou, mas não adiantou – ele saíra andando.

Do nada sua mãe chamou para cantar parabéns. Ela foi até a mesa de bolo, com enfeites de carnaval, localizado próximo as mesas, sentido oposto a pista de dança. Cantaram parabéns, deixando Eliza envergonhada ao apagar as velinhas. 

Eliza olhou no relógio, possuía mais uma hora de festa, até a mesa de docinhos terminar de ser servida. E foi dançar.

Gael foi para a porta do salão admirando a praia e tentando assimilar umas coisas. Que por sua vez estava completamente irritado, não acreditava no que Ângela lhe falará, como poderia estar apaixonada por ele. Ela era sua amiga desde sempre, nunca esconderam nada um do outro e agora ela lhe revelará isso. Ainda por cima tinha Eliza, a quem Gael amava, e não podia se aproximar dela, e tinha que a ver flertando com o coreano, que não importava o nome ele não conseguia dizer.

Lembrou-se então de um trecho de Romeu e Julieta de Willians Shakespeare. Livro a qual ele não largava.

"Essas alegrias violentas têm fins violentos e morrem no triunfo, como fogo e pólvora, que, ao se beijarem se consomem. "

Pensou em tudo precisava falar com Eliza, foi então que Arthur passou ao lado de Gael na entrada. — E aí anjinho. – falou Artur, que aparentava ter uns 40 anos, estava vestido de Júlio César. – Foi mal o outro dia ter te enganado, sei que pode ler pensamentos.

— Foi muito errado mesmo Arthur. — disse Gael irritado. — Por sua causa quase perdi a Eliza.

— Quem é ela anjinho? — Continuou a cruzar o salão até que viu a Mãe de Eliza, ficou completamente encantado com sua Beleza, a qual a filha puxará.

— É a mãe de Eliza, a dona Lizandra. 

— Agora você pode me flechar. - disse Arthur indo em direção a Ela. 

— Vou avisar a Ângela. 

Gel foi até a Ângela que estava na pista de dança. 

— Ângela preciso falar com você. 

— Sobre o que Gael? - indagou ela.

— O Arthur escolheu a quem ele quer ser flechado e você não vai acreditar quem é.

— Quem é Gael fala logo? Porque assim já acabo essa missão.

— A mãe de Eliza, dona Lizandra. 

— Sério? Ele e a florzinha serão parentes? - Ângela caiu na gargalhada. — Procuramos em tantos lugares e era ela?

— Sim, mas vai logo antes que ele mude de ideia. 

Ângela foi ao encontro de Arthur, junto com Gael, então ficou invisível e quando Arthur e Lizandra se aproximaram ela os flechou, finalmente acabando sua missão. E imediatamente Lizandra e Arthur se apaixonaram.