capítulo 11

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– Esses pincéis...- Deidara dizia andando pela feira analisando os objetos de arte que estavam ali , aqueles pincéis pareciam ser de péssima qualidade, parecia que os fios eram feitos de palha.

Deidara continuou a caminhar pela feira, seus olhos procurando algo que realmente valesse a pena.

Ele precisava de materiais de qualidade para suas pinturas, e os pincéis que tinha visto até agora eram decepcionantes.

– Esses comerciantes não sabem o que é um bom pincel – murmurou para si mesmo, virando em uma esquina e encontrando uma barraca que parecia mais promissora.

Lá, ele viu uma seleção de pincéis com cerdas finas e bem alinhadas. Seus dedos roçaram os cabos de madeira polida, um sorriso se formando em seu rosto.

– Posso ajudar em algo, jovem? – perguntou o comerciante, um senhor de idade com um sorriso acolhedor.

– Esses pincéis parecem bons. São de qualidade? – Deidara perguntou, erguendo um dos pincéis para uma inspeção mais detalhada.

– Sim, são feitos à mão. As cerdas são de pelo de marta, perfeitas para detalhes finos e pinceladas precisas. Deidara assentiu, satisfeito.

– Vou levar três desses – disse, entregando algumas moedas de cobre ao comerciante.Enquanto guardava os pincéis na cesta, ouviu uma voz familiar atrás dele.

– Deidara Kamizuru? – o loiro arqueou a sombrancelha ao ouvir o seu nome , o nome falso que usava em suas viagens, uma coisa normal que os nobre faziam a ir a outras cidades ou países, se virando, vendo Sasori.

Um antigo amigo da academia de arte que frequentou na Europa a uns dois anos atrás, antes de "fugir" da escola após seu pai ficar sabendo do seu caso com um aluno que cursava música.

E que o mesmo tirou sua virtude , coisa que a sociedade patriacarda só aceitava vindo de um pedido de casamento, senão eram julgados como meros prostitutos , até porque um jovem desvirtuoso só dava motivos de fofoca na sociedade, e seu pai odiava rumores.

Então seu pai deu duas escolhas a Deidara , ou ele saia da da academia a força e voltava para casa, ou saia da academia voluntariamente, e claro , não entrasse em contato com mais ninguém daquele lugar, então obviamente a segunda escolha era a mais sensata, mesmo que devesse deixar seus sentimentos de lado.

– Meu deus!- Deidara abriu um sorriso ganhando um abraço de Sasori -Oque você está fazendo aqui??

– Estou de férias e vim passar o final de semana na casa de um amigo - disse sorrindo - Achei que tinha morrido, sumiu sem sequer dizer nada!

– Sabe que eu amo um belo drama - riu vendo amigo revirar os olhos , ele fazia teatro na academia.

– Como você está??

– Estou ótimo, melhor impossível para se dizer - tinha um sorriso caloroso, era bom encontrar os amigos, estava morrendo de saudade dos mesmos, mas seu pai havia o proibido de mandar carta ou manter o contato com qualquer pessoa daquela academia, então temia que seu pai descobrisse se mandasse uma carta escondido.

– Ficamos muito preocupados com você - suspirou olhando nos olhos do loiro - Principalmente ele - Deidara engoliu o seco, fazia um tempo que não ouvia alguém falar dele para si- Ele procura você ate hoje em todos os eventos de artes do seu artista favorito

– Já fazem quase dois anos - Sua voz saia mais falha do que pretendia

sabia que ele ainda procurava por si, já havia recebido milhares de cartas com seu nome falso como destinatário, com o nome dele como remetente -todos sendo deixada na caixa de correio do banco da Europa com uma grande quantia em dinheiro - mas Deidara sequer podia sonhar em responde-las

NESSE LIVRO , EU SOU O VILÃO-Sasunaru Where stories live. Discover now