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Como eu poderia ser amado sendo assim? horrível, um monstro, uma besta... eu me odeio por essa deformidade, na verdade a repulsa das pessoas por mim se tornou minha auto aversão, tudo isso antes dela... antes de conhecer ela... minha, pra sempre...
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2009 PRESENTE
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Eu sorria mentalmente com a expressão de Peter ao saber do meu relacionamento com Catarina, era impagável. Catarina me levou em direção a sua mãe e eu percebi sua relutância em dizer que eu era seu namorado. De fato eu detestava nos definir como "namorados", mas seria por pouco tempo, logo seremos marido e mulher. Eu fiquei feliz em pensar isso. Vi que sua mãe observava meu rosto, mas não pude definir sua expressão, mas era a melhor que eu já recebi em anos após o maldito acidente.
-Olá senhora Amélia, é um grande prazer conhecê-la. -Falei.
Ela sorriu.
-Você deve ser William, o prazer é todo meu. -Ela falou.
-É uma honra conhecer a mãe da minha futura esposa, fico feliz que está aqui. Quero que saiba que amo muito sua filha e que prometo cuidar dela com minha vida. -Eu disse.
-Bom saber disso William, isso até alivia meu coração. -Ela gargalhou.
Eu sorri.
Catarina se matia calada.
-Ondê vocês se conheceram? -Ela perguntou.
- Catarina e o senhor Victor foram visitar meu pai e lá nós conversamos e logo nos apaixonamos. Foi como amor a primeira vista. -Eu expliquei.
Não queria dar muitos detalhes para ter motivos pra mais perguntas.
-Ah! Isso é lindo. -Ela disse.
-E quando você soube que ela era especial? -Ela perguntou.
-Bom, Catarina é toda linda. Quando eu olho pra ela eu tenho vontade sorrir feito um idiota, e quando ela sorrir é como se meu coração saísse do meu corpo, é inexplicável a sensação de ter um anjo ao seu lado. Catarina é incomparável, indescritível, eu a amo. -Eu disse olhando para Catarina.
Seus olhos estavam com lágrimas que insistiam em transbordar, mas não caíram. Sua mãe a olhou com um ponto de interrogação em sua face, como se perguntasse porque Catarina estava chorando. Antes que Catarina falasse qualquer coisa, eu me adiantei.