𝐈𝐌𝐌𝐎𝐑𝐓𝐀𝐋 𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓𝐒 | 𝑪𝑹𝑬𝑷𝑼́𝑺𝑪𝑼𝑳𝑶 𝑰𝑴𝑨𝑮𝑰𝑵𝑬𝑺

𝐀𝐓𝐄́ 𝐎 𝐅𝐈𝐌 𝐃𝐎 𝐌𝐔𝐍𝐃𝐎 | 𝐄𝐃𝐖𝐀𝐑𝐃 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍

Fandom: Crepúsculo

Personagem: Edward Cullen

Tipo: Imagine;

Prompts: 7. — "Olhar para você me deixa faminto." (Edward). 21 — "Eu faria a terra queimar por você." (Leitor). 24. — "Você sabe o que vai acontecer quando deixar de me amar. Vai ver a pessoa terrível que eu sou." (Edward). 58. — "Você é minha lua." (Leitor).

Resumo: Passar a eternidade ao lado de seu companheiro não parecia uma ideia tão ruim, ainda mais se fosse até o fim do mundo.

Avisos: O leitor é um híbrido! Especificamente negro (pedido do leitor), companheiro/alma gêmea de Edward Cullen, angústia leve (em relação ao passado de Edward), conversa telepática escrita em itálico, mas bem romântico até o final.

Pedido: Amofic07

N/A: Esse pedido com certeza tem referência a O Filho da Lua? É óbvio que sim! Além disso, se gosta do que eu escrevo e posto, por favor, me siga, dê seu voto e, se possível, comente para ajudar o autor. Obrigado novamente pelo novo pedido e tenha uma boa leitura!

Contagem de palavras: 966 palavras.

Edward não esperava que sua alma gêmea surgisse. Entre os vampiros, encontrar a outra metade da própria essência era uma raridade, embora ele estivesse cercado por casais felizes em seu clã.

Por anos, Edward se sentiu como uma peça desnecessária, recluso e silencioso em seu canto. Ansiava por alguém que pudesse abraçar seu corpo frio e segurar seu coração inerte. Desejava um amor que transcendesse o infinito e lhe mostrasse que não estava mais sozinho. Foram 104 anos solitários desde sua transformação, mas agora, finalmente, o destino parecia disposto a conceder-lhe esse anseio.

E então, você apareceu.

Inicialmente, Edward ficou confuso. Ele viera de uma época em que homens eram feitos para mulheres e vice-versa, sem exceções. No entanto, com o tempo, aprendeu que almas gêmeas podiam assumir diversas formas, independentemente do sexo. Embora ainda se acostumasse à ideia de que você era um homem, um híbrido, e seu companheiro, Edward já estava perdidamente apaixonado por você.

Você era tudo o que ele sempre desejara e mais. Sua pele escura refletia a luz das estrelas, seus lábios eram carnudos, os olhos marcados, o sorriso perolado. Comparado a ele, você parecia um Deus, alto e forte como um guerreiro saído de romances. Quando o viu pela primeira vez, Carlisle mencionou que esperava a visita de um velho amigo, alguém que Edward sequer conhecia. Ele imaginou que fosse alguém de sua época em Volterra, ao lado dos Volturi, mas estava completamente enganado.

Você era um híbrido, um Filho da Lua. Nem totalmente vampiro, nem totalmente lobisomem, mas uma mistura perfeita que unia os dois mundos. Havia anos desde que você e Carlisle se viram pela última vez. Quando se ofereceu para ir até Forks, não esperava encontrar sua alma destinada. Foi uma surpresa agradável para ambos, e desde então, você permaneceu na casa dos Cullen. Edward finalmente não estava mais sozinho. O amor que tanto ansiava agora estava ao seu lado, e o destino havia traçado seu curso.

Passar seus dias ao seu lado pareciam um sonho e todo dia vocês conseguiam se surpreender com o tanto que amavam um ao outro mesmo em pouco tempo. Vocês dois estavam destinados à eternidade e isso era certo. Eram as peças do quebra cabeça que faltavam um no outro e agora estavam juntos; completamente encaixados.

— Minha mãe costumava dizer que, quando eu encontrasse alguém para amar, essa pessoa seria a minha lua.

Em meio a um campo de lírios roxos, você e Edward se deitavam, envoltos pela luz do sol como se estivessem em um mundo à parte. O lugar, isolado próximo à floresta, era o cenário perfeito para seus encontros românticos. Edward repousava em seu ombro, sua pele translúcida refletindo os raios solares como um diamante raro.

Quando sua voz ecoou na mente dele, ele virou o rosto na sua direção, olhos âmbar hipnotizados pelos seus. Um sorriso quase imperceptível repousava em seu rosto sereno. Edward havia descoberto que gostava de te observar em silêncio, encantado com o ritmo do seu coração e o timbre da sua voz. Ele poderia ouvir você até o fim dos tempos, se fosse necessário. Era uma conexão cativante.

Ao estender sua mão para acariciar o rosto dele, vocês se encararam silenciosamente. Palavras não eram suficientes para expressar o amor profundo que sentiam um pelo outro. Por isso, preferiam a comunicação telepática. Um olhar, um toque, bastavam.

— E ela estava certa. Você é minha lua, Edward.

Edward, com olhos quase escuros e bêbados de desejo ao ouvir suas palavras, admitiu: — Olhar para você me deixa faminto. — o vampiro diz em voz alta, trêmulo como as chamas de uma fogueira, revelava a intensidade de sua paixão, medos e dúvidas.

Você, com suas palavras habilidosas, sempre o envolvia como um feitiço, e ele se perguntava se ainda possuía uma alma humana. Quando ele pousou a mão sobre seu peito, sentiu seu coração pulsar sob a palma. Você era a centelha que o incendiava, mas também o oásis que o acalmava.

Edward carregava consigo décadas de solidão, uma bagagem pesada como pedras preciosas. Ele se considerava um monstro, indigno do amor que você oferecia, por isso ainda era tão hesitante mesmo que você o tivesse enrolado em seu dedo. Ele não queria acabar estragando tudo ao pensar precipitadamente.

— Você me faz querer que a Terra inteira apodreça em chamas. Que o mundo se acabe... — o vampiro murmurou em seguida, como se a própria existência fosse um sacrifício necessário para manter acesa essa paixão incandescente.

Mas você, com olhos tão gélidos quanto o inverno, o interrompeu: — Eu faria a terra queimar por você, Ed. — a sensação dos dedos de Edward, como flocos de neve, tocaram sua pele quente, atravessando as camadas de tecido que cobriam sua pele macia, fazendo seu peito subir e descer lentamente.

— Você sabe o que vai acontecer quando deixar de me amar... — ele sussurrou, embora soubesse que essa possibilidade era tão remota quanto uma estrela distante. Mesmo em futuros alternativos, vocês dois estariam entrelaçados, destinados à uma vida que deveria compor um ao outro, mesmo que não fossem um casal. — ... Vai ver a pessoa terrível que eu sou.

Você riu, uma risada que ecoou como sinos de igreja. — Besteira. — você disse, e sua voz adquiriu uma gravidade que desafiava o tempo.

— Você é meu sol e minha lua, Edward. A razão pela qual os séculos não foram em vão. Passei milênios sozinho até te encontrar, e não há nada neste mundo que vá mudar meus sentimentos.

Inclinando-se para deixar um beijo gentil em seus lábios, você sorriu, adorando a expressão encantada que ele mantinha sempre que vocês dois estavam juntos.

— E eu te amo mais do que tudo nesta vida.

Afinal, quando se ama alguém tão profundamente, o fim do mundo é apenas um detalhe insignificante.