Eu mantenho esses desejos trancados numa pasta dentro de um cofre

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ola!

hoje existe apenas uma música que poderia ser a música desse capitulo e é guilty as sin? da taylor swift e qualquer um que não ouvir antes de ler vai perder a premissa (to brincando, mas vale a pena e reflete bastante sobre como a fernanda está se sentindo nesse capitulo).

to pensando em fazer uma playlist pra fic também com as músicas que eu ouço para escrever e que me lembram delas aqui, o que acham? gostariam? no caso eu vou fazer de qualquer forma pra me ajudar a escrever, mas se vocês quiserem posso botar ela aqui pra vocês também.

ah outra coisa talvez durante essa semana vocês recebam algumas notificações de atualização porque vou estar mudando os títulos de alguns capítulos, duvido muito que seja atualização mesmo (vá que eu mesma me surpreenda).

dito tudo isso, vamos para o último capitulo antes dos lábios delas se encontrarem, boa leitura vidas! vão comentando o que estão achando!

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“Eu acho que dessa vez a Fernanda pode sair.” Matteus comentou, chamando atenção de Alane de volta para a conversa. Eles estavam quase todos no gramado: em uma roda estavam ela, Matteus e Beatriz e em outra, um tanto distante dali, estavam Fernanda, Pitel, Rodrigo e Bin.

“Eu acho que não.” Foi Beatriz quem respondeu, e Alane a encarou: sabia bem que sua amiga não tinha qualquer tipo de apreço por Fernanda. “Eu estava pensando, acho que a Fernanda pode estar forte lá fora. Ela é jogadora, e às vezes o público quer isso, alguém que nem ela: jogadora e barraqueira.” Alane concordou com a cabeça, porque Fernanda era realmente jogadora e barraqueira, eram duas das coisas que Alane achava apaixonante sobre ela, no fim das contas.

“É, eu acho que sai o Rodriguinho.” A paraense seguiu o raciocínio de Beatriz. “Ele pede pra sair desde o primeiro dia e acho ele meio planta, na verdade.” Alane deu de ombros. “A Fernanda movimenta bastante o jogo.”

“Vocês são amigas agora?” Matteus finalmente perguntou, e Alane se deu conta apenas naquele momento que ela nunca havia contado para ele sobre sua relação com Fernanda, nunca tinham conversado sobre aquilo, em partes porque Matteus era muito querido para se intrometer na vida dela. O tom da pergunta era casual, nada acusatório. Alane sorriu um pouco, deixando seus olhos observarem Fernanda na outra roda por alguns segundos. A carioca tinha os cabelos presos em um coque alto, usava moletom e shorts, ambos na cor preta. Rindo com os amigos, ela parecia ainda mais bonita.

“É, algo como isso.” Alane respondeu, por fim, voltando a encarar Matteus. “Tudo bem?” Alane se importava com a opinião de Matteus, ele era um bom amigo.

“Claro.” Matteus deu de ombros. “Tu que tem que saber. Mas dando a minha opinião, eu acho que a Fernanda é mais do que ela mostra ser pra nós, que bom que tu conseguiu ter acesso.” Alane sorriu, assentindo.

“Sim.” Beatriz observava a feição meio tonta da amiga e só pôde pensar que Alane estava perdida mesmo, e que talvez Fernanda tivesse fazendo sua amiga de idiota. Conversaria com Fernanda sobre aquilo, porque Alane era sua amiga e Beatriz tinha a obrigação de protegê-la.

Do outro lado do gramado, Fernanda observava a ex rival, não prestando muita atenção na conversa. Alane era sempre linda, mas naquela noite especifica, a mulher estava deslumbrante: vestia uma calça jeans skinny e um terninho preto aberto com uma cropped por baixo, também preto. Seus cabelos estavam presos e Fernanda suspirou. Como podia estar tão envolvida por aquela mulher? Fernanda era mãe, era adulta! Não devia se sentir assim.

“Cuidado ai que a senhora tá quase babando, a garota vai sumir se tu continuar encarando assim.” Pitel sussurrou só pra ela, a tirando do transe. Fernanda revirou os olhos e acertou a amiga com o cotovelo. Pitel gargalhou vendo Fernanda ficar envergonhada. Fernanda Bande! Envergonhada!

Você Vai Me DestruirWhere stories live. Discover now