Coisas que me ensinou

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boa madrugada, vidas!

como prometido: demorou mas veio aí!
vocês podem ficar em paz, não vou abandonar a fic, ainda que demorem mais para sair os capítulos

espero que gostem, comentem pra mim! boa leitura

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Naquela sexta-feira, pela primeira vez em uma semana, Fernanda e Alane acordaram cada uma em seu habitat natural: Alane no quarto fadas, Fernanda no gnomos. Sem música, apenas um alarme ensurdecedor. Alane bufou, colocando o travesseiro no rosto e ouvindo seus companheiros de quarto pularem nas camas. Como é que eles acordavam naquele bom-humor? Era infernal. Para fugir daquilo, Alane se levantou sem demoras, seguindo para o banheiro. Enquanto Fernanda, no quarto gnomos, não pode deixar de pensar que gostaria de uma música para acordar, e também gostaria – só um pouco -, de que Alane estivesse ali para que ela jogasse um travesseiro na mais nova para que ela acordasse para o raio-x.

As duas se encontraram pela primeira vez naquele dia na fila do raio-x, no sofá. Alane já estava sentada ali, com os olhos fechados e praticamente dormindo sentada. Do outro lado, estavam Wanessa e Michel. Fernanda se sentou ao lado da paraense.

“Bom dia, bonequinha.” Fernanda cumprimentou, mas Alane nem respondeu; se aconchegou na mais velha, encostando o corpo em Fernanda e deitando a cabeça meio em seu ombro meio em seu pescoço. Por um segundo, Fernanda parou de respirar. Não estava esperando por aquilo, definitivamente. Mas também não reclamaria, Alane estava praticamente dormindo. Fernanda sorriu levemente e deixou a garota descansar mais um pouco aconchegada a si.

Ali elas ficaram por alguns minutos, Wanessa e Michel passaram primeiro. Quando Pitel entrou na sala e se deparou com a cena, cruzou os braços e arqueou as duas sobrancelhas. Fernanda até queria mandar a amiga tomar no cu: Pitel não precisava usar palavras para que Fernanda entendesse o que ela estava querendo dizer; mas, se xingasse Pitel, acordaria Alane, então apenas apontou com a cabeça para que a assistente social passasse primeiro para o raio-x. Quando as duas se viram sozinhas na sala, Fernanda colocou uma mecha do cabelo de Alane atrás de sua orelha.

“Ei... Daqui a pouco a sua amiga Deniziane aparece ai e se ela pegar a gente assim, mata nós duas. Eu provavelmente umas duas vezes.” Fernanda comentou, e Alane resmungou.

“Eu não me importo.”

“Não se importa se me matarem?!” Fernanda riu, brincalhona.

“Até semana passada você que queria me matar! Agora eu tenho que me importar se alguém vai te matar? Nem vai ser eu.” Alane entrou na brincadeira, abrindo os olhos e se separando de Fernanda. Maldição! Ela estava tão confortável...

“Sei... Que tipo de amizade é essa?” Fernanda a empurrou com o ombro, rindo. A carioca observou com um sorriso enquanto Alane coçava os olhos, tentando manter eles abertos.

“Como você dormiu?” A paraense perguntou, encarando Fernanda com um sorriso preguiçoso.

“Eu dormi bem! Você que deve ter sentido saudades de mim.”

“Senti.” Alane disse, simplesmente. “Que loucura essa casa, né? Semana passada pensar em você queria me fazer morrer, essa semana eu fico com saudades se dormimos em quartos separados.”

“O enemies to lovers.” Yasmin, que entrava na sala naquele momento, comentou e passou para o banheiro, não ficando ali para a resposta. Alane riu e tentou se forçar a não ficar vermelha, Fernanda franziu a testa com um sorriso.

“Ela tá com é com ciúmes!” Alane falou um pouco mais alto, para que Yasmin ouvisse do banheiro e Fernanda não estranhasse aquela porra. Que loira maldita! Fernanda, por outro lado, não gostou foi do comentário de Alane! Ciúmes de que? Ela nem sabia que as duas eram tão próximas assim.

Você Vai Me DestruirWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu