Egoísmo

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voltei amores!

capitulo de drama e transição. vamos descobrir como as duas estão depois da festa, o que elas estão sentindo e onde a relação delas fica depois de tudo.

atualmente minha vida anda um pouco caótica entre greve da universidade e o apocalipse aqui no rio grande do sul, mas sigo aqui com vocês!
boa leitura, espero os comentários de vocês!

ps: esse capítulo não foi revisado perdoem qualquer erro!!

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Quando Alane acordou naquela quinta-feira, ela tinha uma dor de cabeça insuportável e um desejo de sumir maior ainda. A produção havia decidido acordar os brothers com “Um amor puro”, do Djavan. Ao ouvir a voz do cantor, Alane gemeu em agonia.

O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer

Sinceramente, tinha que ser algum tipo de perseguição. Noite passada Fernanda tinha feito Alane querer desaparecer desse plano astral, e naquela manhã a produção havia achado de bom tom a acordar com o cantor favorito da carioca. 

“Bom dia, amiga...” Beatriz se aproximou devagar, lembrava bem como Alane tinha terminado aquela noite. Não fazia ideia o que havia feito sua amiga passar parte da madrugada debruçada sobre o vaso sanitário, mas tinha o palpite que tinha algo a ver com Fernanda. “Você tá bem? Quer que eu pegue algum remédio pra você?” Alane choramingou e escondeu o rosto com a coberta, ela estava morta de vergonha; queria poder alegar insanidade temporária para justificar o seu comportamento da noite passada, mas aquilo não colaria com o Brasil que vinha acompanhando sua situação vergonhosa de paixão por alguns dias agora, e nem com Fernanda, que já a conhecia bem demais.

Fernanda. Como Alane iria conseguir encarar a mulher de novo? Por mais que Fernanda tinha dito que também sentia algo, ela ainda assim rejeitou Alane de forma bem clara, praticamente a chamando de criança e descomprometida? Alane era muito comprometida e não era nem um pouco infantil! Talvez um pouco... E ela sabia que Fernanda estava dizendo no sentido de se comprometer com sua família, com seus filhos. E mesmo que Alane tenha entendido tudo que a mulher disse, ainda assim queria sentir raiva! Porque, talvez, se conseguisse sentir raiva, não sentiria tanta vergonha e não ficasse tão chateada.

“Eu quero uma pílula mágica de desaparecimento.” Alane respondeu, ainda escondida pelas cobertas e sem encarar Beatriz. “Consegue uma dessa?”

“Talvez um paracetamol...” Beatriz ofereceu, um tanto risonha e um tanto preocupada. “Serve?”

“Agh, acho que sim.” Alane se rendeu, sua cabeça estava estourando e um paracetamol não parecia má ideia.

“Certo.” Beatriz assentiu, saindo do quarto atrás do remédio para amiga. Alane nem sabia se tinha mais alguém no quarto fadas, mas ela gostaria muito de horas sozinha. É claro que isso não era possível no BBB, então não demorou para que tivesse companhia novamente.

“Bom dia, minha boemia!” a voz era, claramente, de Yasmin. Alane sentiu a cama afundar e sabia que a loira havia sentado ali. “Como estamos?”

“Sem comentários.” Alane respondeu, e Yasmin puxou a coberta, revelando o rosto da paraense.

“Você pode me contar agora o que foi que aconteceu?” Yasmin pediu, e Alane bufou, se sentando na cama e esfregando os olhos que estavam incomodados com a claridade. Beatriz decidiu chegar naquele momento também, com um copo de água e um comprimido; sentou-se na outra cama, de frente para Alane e a ofereceu o remédio, que Alane rapidamente aceitou e tomou, acabando com a água também. Sua boca estava seca e aquela era uma ressaca terrível. Para melhorar, era quinta-feira: precisava estar viva até de noite para a prova do líder.

Você Vai Me DestruirWhere stories live. Discover now