Cap.2 - Ajustando a rota, ficando sem bota e ouvindo lorota

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Conforme o sol se levantava de forma preguiçosa, eu me coloquei de volta em meu "modo operante padrão", em outras palavras voltei a correr até chegar em Ocheyedan de lá consegui um carro até Mineápolis. Assim que pisei em solo urbano, uma chama de animo se acendeu em meu peito, acho que é hora das compras.

Abati algumas carteiras comprei algo para comer, troquei minhas roupas já que eu ainda usava aquele uniforme ridículo e é claro troquei de sapatos. Precisava mudar um pouco de aparência comprei uma tesoura e em um banheiro público tosei meu cabelo ao máximo pronto agora sou um garoto completamente diferente e limpo. Que precisa muito começar a pensar para onde vai talvez Chicago ou Whisconsin.

─ Porque não tenta Long Island? - questiona um carteiro olhando o mapa dos metrôs. Ele aparentava ser um homem bem calmo e inofensivo, do tipo que provavelmente se desculpa até quando não fez nada de errado, com marcas nas bochechas identificando que sorria bastante.

─ Senhor estamos em Mineápolis não acho que passe um trem direto para Nova York. - digo olhando para ele de canto.

─ Espera estamos em Mineápolis?! - ele parece ficar bastante surpreso.

─ Podia jurar que estávamos em Detroit. - ele bate com a mão em sua testa. ─ Será que meu chefe acredita que eu vim parar em outro estado por acidente?

─ Estamos nos Estados Unidos da América aqui tudo é possível. - digo saindo dali já com um novo destino Detroit lá vou eu.

Depois de três dias de pura correria passando Saint Paul onde quase fui apanhado pela policia local novamente. Passei por uns campos vazio apenas com vegetação o típico lugar que você tem certeza que cedo ou tarde algo irá te abduzir e por mais que eu não tenha sido abduzido algo estranho aconteceu de madrugada eu sabia que havia chegado em algum lugar de Hudson, mas não deixei de correr o bom da madrugada é que as avenidas ficam livres e eu posso acelerar sem medo de nenhum carro colidir comigo.

Eu estava rápido como sempre acelerando cada vez mais quando passei em frente de um terreno que de primeiro pensei ser mais um terreno qualquer de beira de estrada como todos os outros quando algo surgiu no meio da estrada sem escolha parei e no mesmo instante me arrependi amargamente. Era um cadáver pela metade se arrastando pela estrada.

─ Oh cara isso está feio. - digo tampando a boca de nojo o cheiro de cadáveres em decomposição é terrível pense no pior cheiro do mundo adicione roupas suadas depois que secam no corpo, esgoto a céu aberto e enxofre e pronto você tem o fedor de um morto.

Que maravilha se eu já estava perto de esquecer aquele "incidente" na escola isso vai ser ainda mais difícil de engoli. O morto se vira para mim tentando me alcançar, mas prontamente o acerto com minha raquete o que arranca sua cabeça para longe, três segundos depois seu meio corpo continua se remexendo como um verme o que extrapola todos os limites da biologia de forma inacreditável e incrivelmente nojento. Já meu corpo que à essa altura já estava completamente revirado, me fez vomitar bem ali, praticamente encima do corpo putrificado aquela visão tão horrenda me fez me vomitar ainda mais. Isso é nojento, isso é horrível e... Dou alguns passos para trás, respiro fundo... Isso... Isso é um começo de apocalipse zumbi?!? Questiono ainda olhando para aquela coisa grotesca.

─ Garota controla essa coisa! ─ uma voz rabugenta surge quebrando completamente o silêncio da noite sendo seguida por um grito feminino fino de doer os ouvidos.

─ Ahhhh eu não sei como fazer isso treinador!! ─ saindo em alta velocidade do terreno que pelo parece na verdade é um cemitério, uma garota e um anão rompem a barreira do som montados em... Em uma vassoura??!

As crônicas de Aquiles Green: O Legado EsquecidoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant