O que você faria se recebesse a notícia que seu maior rival da escola cometeu suicídio?
Pior: o que faria se o mesmo aparecesse em sua casa no meio da madrugada...como um fantasma?.
Essa é a história de Im Nami e Han SiWoo, dois jovens que tivera...
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Im Nami
Senti meu coração vacilar ao encontrar seus olhos, que pareciam muito mais brilhantes e belos em contraste com a escuridão da noite; precisei me concentrar para que a emoção não fluísse pelos meus olhos em formato de lágrimas, porque eu realmente sentira uma imensa vontade de abraçá-lo naquele momento. A declaração de MinHo foi a coisa mais linda que eu já escutara, era doce e gentil, como se eu estivesse me afogando em uma piscina de algodão doce…não sei exatamente como explicar, mas realmente tocara meus sentimentos. A mensagem que ele queria trazer com aquela performance foi bem recebida e interpretada por mim, e eu me pergunto se saberia que se tratava de mim se tivesse visto ao vivo… Suspirei fundo, segurando as lágrimas que se acumulavam em meus olhos, ainda encarando aqueles doces olhos, que me fitavam com apreensão; entreguei o celular de MinHo para ele, sorrindo fraco ao final, realmente encantada com como ele dançara com perfeição aquela coreografia.
— Obrigada — respondi, ainda calculando as palavras corretas para esse momento.
Assim que a reunião dos representantes encerrou, eu deixei bem claro para MinHo que conversaríamos após as aulas, porque não queria discutir sobre algo tão pessoal na escola, também porque sabia que, se ficássemos na sala conversando sobre seus sentimentos por mim, alguém poderia espalhar para a escola toda que MinHo e eu estávamos namorando…e eu queria ser atenciosa e cuidadosa com seus sentimentos, e rumores como esse são quase imortais; digo isso porque, mesmo com toda a influência que o pai do HwangJun tem, as pessoas ainda comentam sobre ele fazer bullying com o Han, e que o mesmo foi a causa do SiWoo ter se suicidado. Uma vez na boca do povo, só outro escândalo para fazê-los esquecer.
Olhei para MinHo, sentindo meus batimentos se tornarem mais fortes e dolorosos, tornando minha mente um puro branco que me impedia de pensar corretamente em minhas palavras.
— Você não precisa me responder agora…— Tentou me tranquilizar, mas não foi muito eficaz. — Eu só queria dizer o que sinto.
Tentei trazer um pouco mais de ar para meus pulmões, porque parecia que eu não conseguia respirar direito; não só por causa de MinHo, mas pelo ser atrás dele.
— Eu agradeço, por tudo. — Ele sorriu sovino, e eu precisei de alguns segundos para criar forças. — Você me entendeu como ninguém, me contou sobre suas dores porque achou que sabia muito sobre mim… e não pediu explicações quando me viu sair da sala dos professores, mesmo parecendo muito suspeito.
MinHo riu fraco e eu o acompanhei, de uma forma irônica e nasalada.
— Você é um bom amigo, MinHo. — disse, e ele pareceu entender quando o sorriso fora se dissipando gradualmente de seus lábios, encarando os pés em seguida. — Eu torço para que você encontre alguém melhor do que eu, alguém que realmente vai dar o devido valor a todas suas particularidades.
