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Como eu poderia ser amado sendo assim? horrível, um monstro, uma besta... eu me odeio por essa deformidade, na verdade a repulsa das pessoas por mim se tornou minha auto aversão, tudo isso antes dela... antes de conhecer ela... minha, pra sempre...
-Bom, estou esperando as aulas voltarem. Por enquanto estamos estudando por EAD. -Ela explicou.
-Entendi. E você pretende ficar aqui na cidade por muito tempo? -Eu perguntei.
Йой! Нажаль, це зображення не відповідає нашим правилам. Щоб продовжити публікацію, будь ласка, видаліть його або завантажте інше.
2009 PRESENTE
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Eu não queria, não queria mesmo ficar aqui. Será? Não sei? Talvez. Essas eram as únicas respostas que passavam por minha cabeça pra aquela pergunta. Mas eu não irei responder isso a Cris, ela não tinha culpa dos meus problemas.
-Eu terei que ficar mais alguns meses por aqui com meu pai, até minha mãe voltar da viagem de trabalho dela. -Eu respondi.
-Ah, sim! -Ela respondeu.
Eu queria que isso fosse verdade, mas não sabia qual era o limite de William, ou talvez eu soubesse e estivesse apenas tentando me enganar. O quê de fato era muito contraditório.
Fiquei pensando sobre a pergunta que Cris me fez, óbviamente que eu tirei a porcaria do belíssimo anel de compromisso que William me deu, não iria usar aquilo. Não queria criar motivos pra perguntas desnecessárias.
William me dava medo, suas falas eram cheias de ameaças porém com um fundo de afeto? Amor? Paixão? Obsessão? Eu não sabia distinguir o que era. Mas não era algo bom, o amor pode ter várias faces, amor por ódio, amor por vingança, amor por respeito, amor por dinheiro, amor por paixão, amor por sexo, amor por outro, amor por obsessão, amor por morte, amor por dor. E esse amor que William dizia tanto sentir por mim era uma incógnita, talvez fosse todos esses juntos. E eu pensava, como uma palavra de 4 letras poderia ser tantas coisas ao mesmo tempo?
Meus pensamentos foram interrompidos pelo toque do meu celular, procurei por ele em minha bolsa. Era Peter.
