Do Cinema ao Inferno 2

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Através da janela da sala de aula Nat olhou para a rua e revirou os olhos ao notar o homem alto com roupas casuais e um óculos de sol protegendo os olhos encostado em um carro, ele era tão metódico e certinho, ainda faltava dois minutos para o fim da aula mas ele já estava lá, como uma águia, sempre vigiando a presa.

Nat olhou para a sua prova se certificando que havia respondido tudo certo. Quando terminou de revisar tudo o garoto olhou novamente pela janela. Ele colocou o rosto um pouco mais perto do vidro estreitando os olhos, estupefato com a cena a sua frente, seus olhos nunca o enganaram antes e não seria agora, sim, seu namorado estava do outro lado da rua na frente de sua universidade abraçado outro garoto, de forma íntima demais para o seu gosto. Sentindo o seu rosto ficar vermelho e a raiva subir lentamente pela sua garganta, o garoto pegou todas as suas coisas e jogou dentro da mochila sem nenhum cuidado, ele levantou de sua cadeira como um foguete e entregou sua prova ao professor saindo da sala sem olhar para trás.

Se Max achava que poderia flertar com outras pessoas e principalmente em frente a sua universidade ele estava muitíssimo enganado, Nat iria cortar o pênis dele e jogá-lo aos cachorros se ele sequer olhasse para outra direção. Sua cabeça estava fervilhando com os piores cenários ao finalmente ter que dá de cara com Max e aquele garoto abusado lá em baixo. Ele ia pegar aquele garoto infeliz e iria arracar os seus cabelos da cabeça e depois iria arrastar a cara do namorado infiel no asfalto.

Nat tentou andar o mais rápido que os seus pés conseguiam para pegar o traidor em ação sem lhe dá chances para desculpas, ou fingimento. Era nesses momentos que ele lamentava não ser maior e não ter as pernas mais longas.

Quando Nat conseguiu finalmente passar pelo portão da sua universidade ele estava cansado e com uma raiva estratósferica, ele olhou para onde o seu namorado estava. Não havia mais ninguém com ele só o seu corpo de um deus e aquele maldito sorriso que fazia o dia da Nat melhorar em noventa por cento, Nat sentiu-se derreter por alguns segundo ao ver seu lindo namorado andando em sua direção tirando os óculos dos olhos com uma mão no bolso, Nat olhou para os atraentes músculos de Max, Nat moredu o lábio inferior ele tinha tanta sorte. Nat se dei um tapa mental e recobrou os sentidos lembrando-se que estava com raiva dele, e daqueles mesmos braços que ele tanto amava apertar, que outrora estava enlaçando outro.

Ele andou com a cara fechada na direção de Max dando passos rápidos e pesados. Queria gritar estapeá-lo, mordê-lo, ele queria arruinar aquele sorriso perfeito. Nat passou direto pelo maior abriu a porta do carro e entrou, batendo a porta com força.

Ele cruzou os braços e ficou lá cozinhando a sua raiva lentamente sentado no banco de passageiro onde Max odiava que ele sentasse, mas hoje o seu namorado poderia explodir e Nat não sairia daquele banco.

Quando Max entrou dentro do carro Nat virou o rosto para a janela, da maneira mais infantil que ele conseguiu fazer.

- O que houve bebê, porquê está sentado aí?

Max falou com aquele tom meloso que fazia o coração de Nat palpitar de amor mas ele ignorou isso e continuou com o seu jogo infantil.

- Nat querido, fale comigo.

Max insistiu tentando alcançar Nat com as mãos mas o garoto se esquivou.

- Dirija.

Nat ordenou o tom de voz diferente daquele que ele costumava usar com Max. Mais duro e frio o que significava que Nat estava com raiva.

-Nat! Não seja mal-educado.

Era um aviso Nat notou apenas pelo tom ele não precisaria olhar para o rosto de Max para constatar que havia uma carranca ali. A ousadia que aquele vagabundo tinha de falar com ele daquela maneira depois de ter feito o que fez. Nat sentia a extrema necessidade de torcer aquele pescoço que ele amava chupar.

MAXNAT: HOTs AND SOFTs.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora