O Doce Sorriso Do Diabo (Fanfic Diabolick Lovers)

Capítulo III: O bom para nada e a vadia desesperada

“Até mesmo os preguiçosos são pecadores, não fazer nada não significa que são menos culpados.”

As pessoas de bata branca costumavam dizer: "Você vai melhorar em breve." No entanto, isso nunca aconteceu. Com o passar do tempo, percebi que eles olhavam para mim com compaixão. Sabiam que a melhora nunca chegaria, mas mantinham um sorriso falso nos lábios. Foi aí que desisti de perguntar quando voltaria para casa ou melhoraria, pois era menos doloroso não ouvir palavras motivacionais vazias. - Harumi, 13 anos.

— Ei não morra ainda. — Kanato falou enquanto me mantinha sobre sua pose, ele estava com sua mão direita sobre meu pescoço e sua direita em meu rosto. — não tem graça se você quebrar tão rápido… — murmurou contra meu pescoço o mordendo com força, o que me fez grunhir um chiado tentando não fazer barulho.

— Kanato, não é assim que se trata uma mulher. — diz Laito tocando um dos meus braços e o beijando enquanto lentamente encostava suas presas contra minha pele.

— Como se eu devesse me importar com essa humana. — Ele mordeu com mais força, parecia divertido para ele me machucar.

Franzi o cenho por um momento, na realidade já estava me acostumando com esses dois pentelhos me chupando como bem queria, era como se fosse dois mosquitos.

Faz quinze dias que cheguei na mansão dos Sakamaki e durante esse tempo não vi nenhum fio de cabelo loiro do Shu, era como se ele estivesse se escondendo em algum lugar. E seus irmãos vendo isso não perderam tempo esperando seu querido irmão mais velho decidir se iria comer sua comida ou não. E foi por esse motivo que Kanato e Laito eram os mais interessados em tomar meu sangue diariamente. Claro que se Ayato estivesse aqui ele faria do mesmo jeito ou talvez pior já que ele não parece do tipo de se conter.

Pelo que fiquei sabendo Ayato está de castigo por um mês. E sendo sincera estou até grata por Reiji ter aplicado esse “castigo” nesse bastardo irritante, já é ruim com dois no meu pé diariamente. E claro, não é como se esperasse algum buquê de flores ou um jantar a luz de velas por um desses loucos.

Isso é uma perda de tempo. Pensei envolvida em pensamentos distantes, quando isso acontecia sempre me desligava ao meu redor, era como se eu não estivesse ali no momento.

Quando dei por mim Kanato e Laito já tinham ido embora, mas o impressionante não era aquilo, a pessoa que eu estava desesperadamente procurando veio até mim, ele estava me cutucando com um graveto em mãos.

— Oh, você tá viva. — Shu murmura ainda mantendo o graveto contra minha bochecha. — Você parecia um cadáver, seus olhos estavam vazios e seu corpo estava imóvel. Hm, você por acaso já quebrou? Pensei que iria durar mais que as outras.

Tento me levantar do chão mas não estava dando certo, quando estava prestes a cair no chão novamente, Shu segura minha cintura.

— Você por acaso está me evitando? — Olho pra ele de forma inquisitiva.

— E por qual motivo eu faria isso? — Ele zomba sorrindo de forma minimamente.

Ah, claro, vai se fazer de ingênuo.

— V-você diz isso mas não é como se não fosse verdade, eu realmente estava te procurando.

— Hm, pra que você precisa de mim? Não é como se eu tivesse obrigação de cuidar de você só porque você me escolheu. — Ele passa seus dedos pelos furos de presas a qual Kanato mordeu com muita força. — Você achou que eu faria isso?

Minha mente vacila por um momento antes de me recuperar. Eu me preparei para tudo…

— E-eu nunca pensei isso e-eu só…— Falo entre a voz embargada de um falso tom de choro. — queria te conhecer melhor, você parece diferente dos seus irmãos.