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Quando o dia amanheceu eles chegaram a um túnel, parecia abandonado e concerteza havia Crancks lá dentro.

Thomas foi quem desceu do carro primeiro, logo sendo seguido pelos outros.

_Quer, que a gente entre ali -Newt questionou com sua voz calma colocando a mão na cintura- Eu nao quero parecer pessimista, mas assim se eu fosse um crank é exatamente aí que eu ficaria.

_Tenho que concorda Thomas -Stella estendeu uma mão sobre os olhos para tampar o sol- Não dá pra salvar o Minho se morremos.

_Não temos muita opção -Ele respondeu.

_Beleza, eu vou na frente -Newt voltou pro carro.

O carro avançava lentamente pelo túnel abandonado, suas luzes fracas mal iluminando o caminho diante deles. O ar estava carregado com o cheiro de mofo e abandono, enquanto a escuridão parecia engolir o veículo e seus ocupantes.

Stella e Thomas sentados nos bancos de trás, enquanto Newt estava sentado na frente ao lado de caçarola, cada um tenso e alerta, enquanto Caçarola, ao volante, guiava o carro com habilidade através das sombras que dançavam nas paredes do túnel. O silêncio era pesado, interrompido apenas pelo som monótono dos pneus sobre o asfalto gasto.

Stella segurava uma lanterna, sua luz vacilante adicionando uma camada extra de tensão ao ambiente sombrio. Newt e Thomas trocavam olhares preocupados, suas mentes trabalhando furiosamente para antecipar qualquer perigo que pudesse surgir do escuro ao redor deles.

Enquanto Caçarola se concentrava na estrada à frente, seu rosto estava tenso, os músculos do maxilar tensos com a responsabilidade de guiar o grupo para a segurança. Seus olhos varriam constantemente o túnel em busca de qualquer sinal de perigo iminente, sua determinação inabalável apesar das adversidades.

O tempo parecia se arrastar enquanto o carro avançava, cada quilômetro percorrido parecendo um teste de resistência contra as forças do desconhecido. Mas apesar dos desafios, o grupo permanecia unido, sua determinação compartilhada os impulsionando para frente, rumo à incerteza do que os esperava além do túnel abandonado.

_Tranquilo, é só um, então, vai de vagar contorna ele -Thomas falou após caçarola parar o carro apos ver um Crank- Vai dar certo.

_Devagar -Caçarola falou- Devagar.

Ster bateu a mão no ombro dele lhe lançando um sorriso tentando reconforta-lo enquanto Newt fechava o vidro da janela.

Quando a bronzeada voltou a de encontrar no banco, ela se assustou com uma mulher na janela ao seu lado  fazendo-a pular em cima de Thomas.

_Mas que merda -Ela murmurou com a mão no peito.

A mulher começou a bater na janela pedindo repetidamente por ajuda, por um segundo Stella sentiu uma pontada de dor em seu coração que logo foi substituído por medo após levar outro susto quando outro Crank apareceu na janela.

Vários e vários deles começaram a emergir das sombras, era como se estivessem ali observando eles desde o começo só esperando o momento exato de atacar.

Os três passageiros do carro começaram a gritar com caçarola pra ele dirigir e se assustaram quando o carro acelerou sem nem avisou previu.

Um crank ainda estava no capô do carro, ele batia no vidro enquanto caçarola fazia manobras descoordenadas e fora do comum para se livrar dele, oque não adiantou pois o Crank ficou pendurado na porta.

_Caçarola se livra dele -Stella de inclinou no banco- SE LIVRA DELE.

Foi enfim que ele conseguiu, dirigiu bem próximo em direção a uma barra de ferro fazendo o mostro bater suas costas e ficar para trás.

_CAÇAROLA -A voz de Thomas ecoou por todo lugar.

O carro sacudiu violentamente quando uma pedra na estrada desviada fez Caçarola perder o controle. Stella, Newt, Thomas e Caçarola gritaram em uníssono quando o veículo virou de cabeça para baixo, girando fora de controle antes de finalmente parar com um estrondo ensurdecedor.

O silêncio caiu sobre o carro, que agora estava de cabeça para baixo. Stella jazia no banco de trás, imóvel, seu corpo jogado de encontro ao teto do veículo com o impacto. Uma fina linha de sangue escorria de um corte em sua testa, onde ela havia batido com força.

_STELLA - Thomas gritou, sua voz ecoando pelo interior do carro enquanto ele tentava desafivelar o cinto de segurança. Newt e Caçarola, ambos atordoados pelo acidente, se moviam desajeitadamente para tentar alcançá-la.

Stella permanecia imóvel, sua respiração fraca e irregular. Seu rosto estava pálido, seus olhos fechados, como se estivesse presa em um sono profundo e sem sonhos.

Com um gemido de dor, Stella finalmente abriu os olhos lentamente. Sua visão estava embaçada, o mundo ao seu redor girando em um borrão confuso. Ela tentou se mover, mas uma onda de tontura a dominou, fazendo com que sua cabeça caísse para trás contra o banco.

Então, lentamente, as sombras se dissiparam, e ela viu o rosto preocupado de seus amigos olhando para ela. Uma sensação de alívio a envolveu, apesar da dor latejante em sua cabeça.

_Está tudo bem, Stella -Disse Newt, sua voz suave e reconfortante- Você vai ficar bem. Apenas se mantenha firme.

E assim, com um suspiro de resignação, Stella permitiu que a escuridão a envolvesse mais uma vez, seus pensamentos se dissipando enquanto ela se entregava à inconsciência.

Stella despertou lentamente, seus olhos piscando para afastar o torpor que a envolvia. Quando sua visão se aclimatou à luz do dia, ela percebeu que estava deitada dentro de um carro, com o sol brilhando acima dela.

Ao lado dela, Thomas, caçarola e Newt conversavam com Jorge e Brenda, cujos rostos se iluminaram com sorrisos de alívio quando viram Stella acordar.

_Stella, que bom que você está bem -Exclamou Brenda, correndo para o lado da amiga e envolvendo-a em um abraço cuidadoso.

Stella se sentou lentamente, sentindo-se tonta e fraca, mas aliviada por estar viva. Ela olhou para Jorge e Brenda com gratidão, suas palavras presas na garganta enquanto tentava expressar sua emoção.

_Vocês nos salvaram? -Perguntou Stella, sua voz ainda embargada pela experiência traumática do acidente.

Jorge acenou com a cabeça, um sorriso largo iluminando seu rosto.

_Sim, encontramos o carro capotado quando estávamos atrás de vocês . Estamos felizes por termos chegado a tempo.

Enquanto Brenda e Jorge ajudavam Stella a se levantar, ela sentiu uma onda de gratidão e alívio se espalhar por seu coração. Apesar do susto e da dor, ela agora tinha mais esperanças do que nunca.

_Estou feliz que estejam aqui -Stella apoiou a mão no ombro de cada um- Obrigado por nos ajudarem.

_Sabemos que Minho é importante pra vocês -Brenda foi quem respondeu- E ele faria o mesmo.

Com a ajuda de Jorge e Brenda, o grupo partiu em direção a última cidade de pé , sabendo que juntos enfrentariam qualquer desafio que o C.R.U.E.L mandasse. Enquanto o sol brilhava sobre eles, Stella sentiu uma sensação de esperança renovada florescer dentro dela, guiando-os em direção a um novo dia cheio de promessas e possibilidades.

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