Um amor entre câmeras- Charlie Bushnell

Forty-seven

— Sabe... Eu acho que formaremos uma boa equipe. – Reviro os olhos com a fala de Mattheo.

"Que invenção minha! Pra quê, eu inventei de seguir a Isa e obedecer o Mattheo só porque é o aniversário dele?"

— Você vai mesmo ficar me ignorando? – Escuto ele me perguntar.

— Mattheo... – Suspiro. — Nós estamos em uma casa de terror! – O garoto olha em volta. — E por invenção sua e do Notty, estamos todos separados onde que pode aparecer a qualquer momento, monstros nos dando susto.

— Eles não são de verdade! Só são atores fantasiados.

— Mesmo assim! Eu quero ficar atenta. – Dou de ombro e começo a caminhar.

— Hum. – Sinto ele me seguir.

— Eles não poderiam nos abandonar assim! – Leah murmura irritada.

— Eu sou o único que estou com medo? Imagina se tiver um assassino de verdade? – Walker pergunta com medo.

— Não vai ter um assassino aqui, cabelo de rocambole. – Bufo. Esse garoto já está a uns 10 minutos dizendo que vai ter um assassino aqui.

— Só espero que não tenha palhaços. – Aryan fala enquanto entravamos em mais uma sala.

— Se tiver, você corre e eu, Walker e Leah damos uma surra nele. – Brinco.

— Olha que massa! Parece até que é real. – Walker fala apontando para um boneco com uma máscara branca. Ele vestia um macacão preto e branco, enquanto segurava um machado.

Mas uma coisa que não fazia parte do boneco era a sua respiração. Seu peito subia e descia... Ele estava respirando.

Até que seus olhos foram em direção a mim.

— Walker... Ele não é um boneco. – Leah fala atenta ao garoto próximo ao boneco/real.

— O... QUÊ!? – Walker fala desesperado. O homem se meche e o garoto vem para perto de nós.

Nós estávamos como se fosse uma sala de jantar. Tinha alguns crânios, ossos e bruxas de manequim. Alguns resquícios de sangue pelas paredes, as cadeiras estavam quebradas e a mesa... Tinha uma cabeça de mentira em um prato.