— Não sei. Não sinto essa mesma conexão que você descreve.

Obito suspirou levemente frustrado, mas reconheceu o avanço significativo em Deidara ao iniciar essa conversa. Pelo menos agora, ele sabia que Deidara estava preocupado com a possibilidade de não conseguir amar o próprio filho. Levantou-se, segurando o rosto do loiro com ternura.

Cheguei cedo hoje, ansioso por aproveitar um pedaço da noite com você. Ultimamente, quando chego, já te encontro adormecido. Vamos aproveitar este momento. Ordenei prepararem algo especial para o jantar esta noite. - Ele apoiou ambas as mãos nas laterais da poltrona, encurralando o loiro por um momento. Seus lábios quase se tocavam, o calor da respiração do ômega envolvendo seu rosto. Deidara foi quem cedeu ao selar, sentindo a língua do marido dançar suavemente com a sua. O beijo era lento, uma carícia deliciosa, enquanto Obito o erguia em seus braços, seus corpos se fundindo em um só. Suas mãos exploravam as costas expostas quando a camisa se amassou com o movimento.

Obito se afastou por um instante, capturando a expressão corada do ômega em sua mente antes de retornar ao beijo, mais intenso agora. Suas bocas se encaixavam perfeitamente, o desejo e a paixão se misturando. Ele ansiava por tocar Deidara, sentir o calor de seus corpos juntos. Um rosnado reprimido escapou quando as mãos do ômega se entrelaçaram em seus cabelos, mordiscando levemente seu lábio inferior antes de se afastar.

—Isso foi bom... -Deidara murmurou, descansando a testa no ombro de Obito enquanto era gentilmente colocado de volta no chão. Seu olhar encontrou o moreno, que ajustava os próprios cabelos, um sorriso lascivo nos lábios. Eles eram um equilíbrio perfeito: Deidara, calmo e racional, enquanto Obito era agitado e guiado pelo desejo. O alfa era como uma chama constante, sempre ardendo. Se dependesse dele, transariam todos os dias, embora soubesse que manter tal relação ativa seria exaustivo.

— Vamos jantar logo, antes que eu decida que quero comer você. - As palavras de Obito foram tão diretas que fizeram Deidara repreendê-lo com um olhar sério.

— Não fale assim, Obito. - Ambos saíram do quarto, fechando a porta como estava, mas antes de irem jantar, Obito puxou Deidara de volta para dentro do quarto em um gesto repentino. Suas mãos fortes agarraram a cintura do ômega, pressionando-o contra a porta de madeira.

— Estou falando sério... Você está irresistível com esse pijama. - A voz do alfa soou abafada enquanto suas mãos deslizavam até o meio das coxas de Deidara, que usava um shorts um pouco curto demais e uma camisa larga que pertencia ao alfa, quase sendo engolido pela peça grande.

— Obito... O jantar. - Murmurou baixinho, sentindo os toques do Uchiha naquela área sensível, os dedos deslizando pela coxa interna, provocando através do tecido do shorts. Teve que usar a própria mão para abafar os gemidos quando o alfa se ajoelhou diante dele, levantando a camisa preta e envolvendo seus mamilos rígidos com a boca, enquanto suas mãos continuavam explorando entre as pernas.

Deidara sentiu suas pernas amolecerem, os gemidos escapando involuntariamente, enquanto a língua quente e áspera de Obito brincava com seus mamilos e sua mão adentrava o shorts e a cueca, envolvendo-o com calor.

— O-Obito...

Ele estava sendo ignorado, obrigado a morder a própria camisa e apoiar-se nos ombros do alfa para se manter de pé. As mãos habilidosas de Obito o faziam delirar de prazer, estimulando seu membro, enquanto seus mamilos endurecidos recebiam carícias que faziam cócegas, e sua glande era acariciada com firmeza, os olhos negros do alfa observando cada expressão de prazer.

— Como se sente? - A voz rouca do alfa ecoou, mordiscando o mamilo com vigor enquanto aumentava o ritmo da masturbação.

— Ahwn... - Deidara mordeu ainda mais forte a camisa, suas pernas se fechando instintivamente até que Obito as afastou novamente, segurando com firmeza seu membro. — Me sinto tão bem... - Fechou os olhos, contorcendo-se enquanto o prazer percorria seu corpo, indicando que estava prestes a atingir o clímax.

𝙇𝙖𝙘̧𝙤𝙨 ✝ {𝑶𝒃𝒊𝒅𝒆𝒊} Donde viven las historias. Descúbrelo ahora