Lucas e Helena se encontraram em uma livraria antiga, onde uma conversa casual se transformou em uma conexão apaixonada. Porém, Lucas não sabia que Helena trabalhava na empresa de seu tio. Enquanto o romance entre eles se fortalecia, a revelação do...
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Lucas
O sol se fez presente no horizonte, as cortinas balançavam trazendo uma brisa gostosa para o quarto. Despertei lentamente e senti um peso em cima de mim. Helena me abraçava fortemente, como se sua vida dependesse daquele contato íntimo. Seu cabelo estava meio desajeitado, seus lábios entre abertos e seu rosto tinha uma expressão serena. Tentei acordá-la, mas falho miseravelmente.
- Helena... eu preciso levantar. - Balancei levemente seu corpo e ela resmungou, sorriu levemente. - Se não levantarmos agora, vamos perder o café da manhã.
- Eu tô com sono ainda... - Resmungou virando o corpo, saindo de cima de mim.
- Tudo bem, eu vou levar e depois eu te chamo. - Levantei e cobri seu corpo com o lençol.
Dirigi-me ao banheiro e liguei o chuveiro, sentindo a água quente relaxar meus músculos. Enquanto a água caía sobre mim, deixei-me absorver pela tranquilidade do momento. Deixei que a água lavasse qualquer vestígio de sono. Após alguns minutos, desliguei o chuveiro e saí para me secar. Enquanto me vestia, escolhi uma camisa leve e uma bermuda confortável, terminei de arrumar meu cabelo e fui chamar a Helena.
Eu observei Helena acordar lentamente, aproveitei para apreciar a vista incrível do quarto do resort. As cortinas brancas balançavam suavemente com a brisa matinal, criando um ambiente relaxante e convidativo.
Helena finalmente abriu os olhos e sorriu ao me ver observando-a.
- Bom dia, dorminhoca. Está babando aí?
- Bom dia, meu bem. E quem disse que eu estou babando? É apenas umidade matinal.
- Claro, claro. - Ri. - Vamos tomar café?
- Claro! Mas antes, eu preciso tomar um banho para despertar de verdade.
- Ok, eu te espero aqui. - Peguei o celular checando as notificações.
Helena levantou-se da cama com uma leveza encantadora, enquanto eu não conseguia evitar admirar sua beleza natural. Assim que ela voltou, não pude evitar olhá-la dos pés à cabeça. Ela estava com um vestido estampado ou psicodélico, colado, mas parecia ser fresco e confortável... Não sei se era, mas me deixou hipnotizado. Seu cabelo preso em com coque alto com alguns fios soltos na lateral e um sorriso enorme. Meu Deus, que mulher perfeita.
- O que você acha? Exagerei? - Ela sorriu sem graça.
- Não... Você está perfeita. - Me aproximei segurando a sua cintura.
- Ah, muito obrigada! - Sorri beijando seus lábios.
- Com todo respeito do mundo, mas você está gostosa para um caralho. - Ele gargalhou alto jogando levemente a cabeça para trás.
- Só você para me deixar envergonhada logo cedo.
- É a minha especialidade, querida.
Descemos para o salão, Helena olhava tudo como se fosse uma obra de arte, ela sorriu para tudo e todos. São apenas, 7:47 da manhã... e ela está sorrindo como se não houvesse amanhã.
- Lucas!! Olha, - Ela apontou para um jarro com algumas flores tropicais. - São lindas...
- São lindas como você. - Peguei uma e coloquei sob sua orelha, ela sorriu levemente.
- Nossa como vocês são melosos. Reage Lucas! Cadê a aliança, cara? - Clara chegou revirando os olhos.
- Bom dia para você também, Maria. - Ela revirou os olhos de novo e Helena me deu uma cotovelada.
- Bom dia, Clara! Deixe ela em paz, Angelo.
- Angelo?!
- Perdão, amore... esqueci que você não gostava. - Ela riu dando os ombros.
Seguimos para o self-service do hotel, Clara reclamou que não tinha nada que ela gostava e eu só peguei uma xícara de café. Quando nos sentamos em uma mesa um pouco afastada, Helena começou a olhar para longe e depois olhar para os lados meio desnorteada.
- Está tudo bem, Lena? - Ela não me respondeu. - Helena? - Ela virou para mim e olhou para frente novamente.
Logo depois, um homem alto e forte se levantou e foi até a nossa mesa com um sorriso enorme. Bom, deve ser algum conhecido dela. Mas essa hipótese foi descartada quando ela me olhou desesperada.
- Bom dia minha princesa. - Ele sorriu quando se aproximou, olhei para Helena que encarava essa situação perplexa. Que porra tá acontecendo aqui, e por que ela está chamando a minha mulher de princesa?
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Me desculpem pela demora meus amores, o bloqueio criativo veio com força dessa vez, nem o meu planejamento me ajudou, juro que vou compensar vocês!
