07 · Saúde em primeiro lugar

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No dia seguinte, bem cedo, o telefone de Helena tocou insistentemente, interrompendo seu sono

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No dia seguinte, bem cedo, o telefone de Helena tocou insistentemente, interrompendo seu sono. Irritada com o horário inoportuno, ela recusou a ligação sem sequer verificar o número. No entanto, o telefone tocou novamente, despertando sua fúria.

— Alô! Quem tá me incomodando nessa hora da manhã? — Esbravejou.

— Desculpe, querida, sou eu, Lucas. Tô passando mal pra caramba e tô precisando de ajuda, se não incomodar muito.

Surpresa ao ouvir a voz de Lucas do outro lado da linha, Helena imediatamente mudou sua atitude.

— Desculpe, amore. O que houve? — perguntou ela.

— Eu não sei, acho que eu tô com febre. A Clara não atende e a Tia Cecília tá em reunião. — Suspirou.

Lucas explicou sua situação, mencionando que nenhum membro de sua família atendera suas ligações. Preocupada, Helena ofereceu sua ajuda.

— Vou pra sua casa. Eu cuido de você. Manda teu endereço e eu te encontro lá. — sugeriu Helena.

Enquanto Helena sentia uma mistura de vergonha e preocupação, ela sabia que era o certo a fazer. Lucas forneceu seu endereço e, em pouco tempo, um Uber estava a caminho para levá-lo até ela.

Ela rapidamente, começou a se arrumar, pegou remédios e sua caixinha de primeiros socorros.
Avisou a sua mãe que ligaram e pediram sua presença rápido, não iria dizer a verdade para sua mãe, ela ficaria mais preocupada comigo do que com o Lucas, Deus me perdoe, mas é algo urgente.

Ao chegar à casa de Lucas, Helena ficou surpresa ao vê-lo na cozinha, com os músculos bem definidos à mostra, mesmo ardendo em febre. Ele estava preparando algo para comer, seu olhar fixo em Helena enquanto ele se movia pela cozinha.

— Sua porta se abriu sozinha, ela é automática? — Deixou a mochila em cima do sofá e vai até a cozinha — Lucas, o que você está fazendo? Você está muito doente para estar na cozinha! — Helena mal conseguia desviar o olhar da figura atraente de Lucas, sua falta de camisa apenas intensificava sua distração.

— Desculpe, querida. Só queria fazer algo para comer. Não queria te acordar sem ter nada aqui. — Lucas sorriu, exibindo seu charme irresistível, enquanto preparava os ingredientes.

— Você está brincando? Você precisa descansar! E além disso, não me importo com isso. Me deixe cuidar de você primeiro. — Helena tentou manter o foco, mas a presença cativante de Lucas a deixava desarmada.

— Calma, Helena. Não se preocupe tanto. Eu já tomei um remédio, vai passar logo. E eu só queria a sua companhia, não precisava se preocupar tanto. — Lucas se aproximou, o calor de seu corpo emanando mesmo na febre, e colocou uma mão suavemente no ombro de Helena.

— Mas você está ardendo em febre! Eu deveria te levar para o hospital. — Helena tentou resistir ao encanto de Lucas, mas seu apelo era irresistível.

— Não, querida. Já disse que não precisa se preocupar tanto. Eu só queria ter alguém aqui comigo. E agora que você está aqui, eu me sinto melhor. — Lucas sorriu, seus olhos brilhando com admiração por Helena.

Helena sentiu-se envergonhada por ter se deixado levar pela aparência de Lucas. Ela suspirou, sentindo-se frustrada por ter que subir as escadas até o apartamento de Lucas.

— E para completar, o porteiro insistiu em me chamar de sua namorada quando eu entrei. — Helena resmungou, dando um leve soco no ombro de Lucas.

Lucas riu, divertido com a situação, e colocou a mão sobre a de Helena, transmitindo conforto e carinho.

— Desculpe por isso, Helena. Vou conversar com ele depois. Mas obrigado por estar aqui por mim. Você é incrível.

— Pare de me elogiar e vá deitar logo. Eu vou terminar o café. — Ele arqueou a sombrancelha levemente. — O que foi? Não tenho permissão para mexer na sua cozinha? — Questionou

— Não, não. — Riu. — Muito pelo contrário, fique a vontade. — Foi até o balcão e se sentou.

Enquanto Helena preparava o café, Lucas não conseguia evitar de admirá-la discretamente. Seus gestos delicados e seu cuidado ao organizar as coisas na cozinha o deixavam encantado. Helena percebeu o olhar de Lucas e sorriu.

— Você está me encarando, tá me admirando, é? — Brincou.

— Sim. Você está radiante hoje. - Sorriu vendo ela ficar sem graça. — Eu tava pensando aqui...

— E você pensa, senhor Angelo? — Ela gargalhou.

Lucas respondeu com um sorriso, incapaz de esconder sua admiração por Helena. Enquanto ela finalizava o café, Lucas decidiu levantar-se para servir de uma xícara. Porém, assim que se levantou, uma onda de tontura o atingiu, fazendo com que ele perdesse o equilíbrio e quase caísse.

Preocupada, Helena largou o que estava fazendo e correu até ele, vendo-o pálido e com dificuldade para se manter em pé. Ela o ajudou a se sentar e rapidamente verificou sua pressão, enquanto pensava em como poderia ajudá-lo da melhor maneira possível.

Mesmo com a insistência de Lucas de que estava bem, Helena não conseguia ignorar sua preocupação. Ela via os sinais de desconforto em seu rosto e não podia simplesmente ignorá-los.

— Lucas, não finja que está tudo bem quando claramente não está. Você precisa descansar e cuidar de si mesmo.

Lucas tentou protestar, mas Helena não cedeu.

— Você não vai me convencer do contrário. Deite-se e descanse um pouco. Eu cuidarei de você.

Com um suspiro resignado, Lucas finalmente aceitou a preocupação de Helena e se deitou no sofá. Ele sabia que estava lutando uma batalha perdida contra a teimosia dela. Enquanto ele descansava, Helena permaneceu ao seu lado, determinada a garantir que ele se recuperasse completamente antes de sair de sua vista.

Enquanto Lucas descansava no sofá, Helena preparou uma compressa fria e gentilmente a colocou sobre a testa dele. Ela se sentou ao seu lado, segurando sua mão com carinho.

— Sabe, Lucas, não há problema em admitir quando não está se sentindo bem. Todos nós precisamos de ajuda às vezes.

Lucas fechou os olhos por um momento, relutante em aceitar sua fraqueza diante de Helena. No entanto, ele sabia que não podia negar a preocupação genuína dela.

— Eu estou bem, Helena. Só preciso de um momento para me recuperar.

Helena suspirou, sabendo que não conseguiria convencer Lucas facilmente, mas decidiu não pressioná-lo ainda mais naquele momento.

— Tudo bem. Estarei aqui se precisar de alguma coisa. Mas por favor, não hesite em me chamar se precisar de ajuda.

Lucas assentiu levemente, reconhecendo o gesto de preocupação de Helena. Mesmo que ele não estivesse disposto a admitir sua fragilidade naquele momento, ele sabia que podia contar com ela sempre que precisasse.

 Mesmo que ele não estivesse disposto a admitir sua fragilidade naquele momento, ele sabia que podia contar com ela sempre que precisasse

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Olá amores, desculpem a demora. Mais tarde postarei outro capítulo.
Beijinhos! 🫶🏽

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