Capítulo 9

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Noah

— Não acha que pegou pesado com ela não?

Josh estava comigo no hospital, tive que trazer ela quando desmaiou. Sina estava deitada, o médico informou que não passou de uma queda de pressão.

— Fiz isso para que ela aprenda a me respeitar e não venha me desafiar.

— Eu sei que odeia ser desafio, mas uma conversa com ela poderia ser mais útil. Não acha?

— Você sabe o que penso, e sabe que esse é o meu jeito que lidar com as coisas. Eu sei que quer ajudar, Josh, mas ela é minha esposa e só eu irei lidar com ela.

— Ela questionou apenas pelo pai, é normal que ela pergunte dele.

Contei para Josh o que tinha acontecido, até por que ele perguntou o que houve. Não escondo nada do meu irmão, mesmo que for uma coisa bem simples ou besta, sempre compartilho com ele.

Fiquei pensando muito pelo que ocorreu hoje, talvez eu tenha pegado pesado com ela. Mas Sina precisa aprender a não me desafiar.

Meu telefone apita dentro da minha calça, retiro vendo a mensagem do Bailey. Fechei a cara quando vi.

"Venha até a doca. Encontramos mais um!"
Bailey May.

— O que houve?

— Bailey achou mais um. Vamos!

Pego meu telefone e mando mensagem para Zane vim ao hospital fica com Sina. Entro em meu carro e Josh no dele, seguimos até a doca que ficava longe do quartel. Numa área bem isolada, uma outra parte que comando.

Entramos na doca, havia vários soldatos meus espalhados pela área. Entrei na sala do Bailey, ao seu lado estava Lamar olhando alguns documentos na mesa.

— Ultimamente andam trabalhando juntos.

— Pois então, o Bailey não vive sem mim. — Lamar diz abraçando Bailey.

— Que cena icônica! Espera aí, deixa eu tirar uma foto! — Josh pega o celular e aponta para ambos.

— Se você fizer isso, eu acabo com você! — Bailey aponta o dedo para o loiro que não parava de rir. — E me solta, Morris, só vive me abraçando.

— Não sei por que tá reclamando, você adora.

Bailey encara Lamar que ria de sua cara. Tirar a paciência do Lamar era bom demais!

— Bom, vamos ao que interessa. Cadê ele?

— Está recebendo um tratamento especial pelo James lá embaixo.

Fomos até a porão onde se encontrava o rapaz. Ao entrar na sala junto com o pessoal, James fazia seu trabalho com todo carinho do mundo. James batia no homem com uma barra de ferro por todo o seu corpo, causando vermelhidão no local.

— Ele disse alguma coisa?

— Nada, Capo! — James para ao meu lado. — Cara é dura na queda.

— Qual o nome dele?

— Iran.

Peguei a barra de ferro das mãos do James e me aproximei da lareira, coloquei a barra sob o fogo até ficar bem quente.

Prometida ao Don da Máfia | NoartOnde as histórias ganham vida. Descobre agora