Park Jimin, um médico dedicado e talentoso, decide tirar férias merecidas após anos de serviço incansável.
Jimin luta para reencontrar o equilíbrio em sua vida. Porém, o que ele não esperava era que um alfa, buscando um retorno à glória no mundo do...
100 comentários para o próximo capítulo na sexta-feira que vem. Eu sei que vocês conseguem. 💕
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Jungkook
Estou aqui, esperando pelo doutor na frente do hospital. Ele disse que estava vindo, mas até agora, nada. Olho novamente para a porta do hospital e vejo-o saindo. Parece que ele não está muito bem.
— Aconteceu alguma coisa? – perguntei, pegando a sua bolsa e colocando-a no meu ombro. Ele parecia estar ofegante, mas me ofereceu um sorriso falso.
Não vou fazer perguntas; ele pode estar segurando uma crise para não desabar na minha frente. Qualquer coisa que eu diga pode ser um gatilho para ele, então apenas o abracei.
Peguei meu chapéu, coloquei-o nele; alguns curiosos estão olhando, ele pode se sentir incomodado com os olhares.
Sei como é sentir-se assim. Às vezes, mesmo quando tudo está bem, podemos acordar com uma sensação de culpa, falta de apetite, dor no peito, tontura e dificuldade para respirar. É difícil, mas o doutor tem algo que eu não tenho: ele tem a mim. Ofereço meu apoio, meu ombro para ele chorar e um abraço reconfortante até que se sinta melhor.
Ele é adorável. Eu estaria mentindo se dissesse que não tenho interesse nele. Mas quero conquistar primeiro a amizade dele e, depois, o coração dele, mesmo que isso demore.
— Você ficou tão bonito com meu chapéu. – sussurrei, olhando seus olhos, tentando trazer um sorriso ao seu rosto e aliviar a tensão do momento.
— Ele fica melhor em você, – ele levantou um pouco os pés para colocar o chapéu na minha cabeça; abaixei um pouco para ele alcançar.
— A sua rosa está na caminhonete.
Ele sorriu, soltando minha mão com um rubor de vergonha.
— Onde está o Minho?
— Ah, o Minho ficou em casa com o Hoseok. Ele acordou com febre alta, mas não se preocupem, já tomou remédio e está descansando tranquilamente.
— Quando chegar lá, verei se é apenas uma gripe, – ele disse enquanto eu abria a porta da caminhonete para ele entrar.
— Parece que virei um viciado em te dar rosas! E olha que isso está ficando caro, viu? Já estou quase plantando um jardim inteiro só de rosas para você!
— Ah, você é um verdadeiro mão de vaca! - ele me deu um tapinha no ombro, rindo.
— Estou apenas brincando com você, não me importo de gastar dinheiro em rosas para você!
Suas bochechas fofas ganharam uma coloração avermelhada.
— Mas, quem sabe, um jardim inteiro de rosas não seria nada mal! – Ri, desviando o olhar para a estrada.
