CAPÍTULO 9

305 33 6
                                    


. The first full moon .

___________________________________________

Maya estava andando na floresta, estava um pouco escuro, uma camada de nevoeiro no ar. Estava frio, ela sentia.

Continuou andando ouvindo folhas sendo pisadas debaixo de seus pés. Estava sozinha, não se via ou ouvia ninguém. Completamente sozinha.

- Derek...?- foi a primeira pessoa que ela chamou. Mas não teve resposta.- ...L-Liam?- Foi a segunda.

Mas novamente nenhuma resposta. Completamente sozinha.

Ela odiava se sentir assim. Fraca, assustada, indefesa, na necessidade de chamar alguém para a ajudar, como já precisou antes.

E estava assim novamente, assustada, se sentindo indefesa e sozinha. Completamente sozinha.

Até chegar mais à frente.

Alguém estava parado mais à frente, de costas para ela. Ficou com curiosidade e se aproximou, algo a fazia querer se aproximar.

Era um homem. Um homem bastante familiar e então deu mais alguns passos cautelosos.

- P-pai...?- ela sussurra chamando pelo homem. Parecia ser seu pai

Mas assim que o homem se virou ela não viu seu pai. De repente na sua frente estava um Berserker. Se sentiu apavorada dando uns passos para trás e a última coisa que viu foi a criatura erguer a adaga.

(...)

Maya se sentou na cama num pulo assustado olhando rapidamente em volta com respirações rápidas e ofegantes. Só depois, mesmo com a sua visão embaçada, percebeu que estava na sua cama, no seu quarto, na sua casa. Estava bem, segura.

Devia ter gritado ao acordar porque rapidamente viu sua mãe abrir a porta e entrar no quarto com uma expressão preocupada.

A mulher se aproxima em passos rápidos se sentando na frente da filha segurando seu rosto.

- Maya, querida.- ela chama querendo ter sua atenção.- Ei, ei, calma, está tudo bem.- diz acariciando o rosto da filha que aos poucos acalmou.- Foi um pesadelo?

- Sim...- Maya murmura.- Desculpa ter acordado você.

- Não tem problema, não precisa se desculpar.- sua mãe garante ainda acariciando seu rosto.- O mesmo de sempre?

Não.

- Sim.- Maya responde suspirando.- Não se preocupa, isso passa. Anthony está na delegacia?

- Não, conseguiu vir passar a noite. Ficou no quarto.- sua mãe explica.

Maya sentiu alívio por isso, já bastava estar assim na frente de sua mãe.

- Acho que é das poucas noites desde que chegámos que você não precisou ficar no hospital.- a loira comenta.

- É, acho que tenho tido muito trabalho.- a mulher afirma sorrindo levemente.- Nem tivemos tempo de falar como deve ser sobre como andam as coisas na escola.

- Eu também ando ocupada.- Maya murmura.- Com estudos, tentando recuperar os dias perdidos de aulas durante a mudança. E ando saindo com amigos.

- Fico feliz que tenha feito amigos rápido.- ela sorri para a filha.- Eles são legais não são? Só vi aquele garoto que trouxe você a casa há uma semana ou duas, me pareceu simpático, da sua idade...

- Mãe.- Maya suspirou, sabendo até onde a conversa iria.- Por favor esse assunto não, não direcione a conversa por aí...

- Tudo bem, tudo bem, desculpe. Talvez possamos falar melhor sobre isso amanhã à noite depois de jantar, acho que consigo ficar em casa.

JUST LIKE ME [LIAM DUNBAR]Onde histórias criam vida. Descubra agora