A Melhor Decisão

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Chegaaay

Explicação rápida: eu definitivamente prefiro escrever no final de semana pois durante a semana é muito puxado, e notebook virou meu sonífero, abro ele e morro de sono.

Por isso demorei, a autora aqui tá exausta 🤸

Fiquei muito triste com a saída da Loba, porém vendo ela depois do confinamento percebi que foi a melhor coisa pra ela, a bonita tá radiante e eu tô amando acompanhar ela.

Capítulo longo, leiam devagar.


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Narrador

Sábado

Pitel tinha acordado Fernanda para fazer o raio-x já que sua amiga parecia estar em coma e não acordara com o despertador.

- você é o amor da minha vida. – Fernanda disse assim que viu o rosto da amiga. – você é a melhor coisa que me aconteceu aqui dentro, você é linda e eu te amo muito. – a abraçou com carinho.

- oh deus, acordou emotiva... – Pitel retribuiu ao abraço com carinho e se deixou ficar ali, pelo tempo que ela precisava.

Não demorou muito e Fernanda enxugou as próprias lágrimas se afastando.

- ok, ok... acabou o momento boiola. Nossa... parece que um trator passou por cima de mim, deu ré e passou de novo. – Fernanda reclamou enquanto seguia atrás de Pitel até o andar de baixo.

- é o peso do paredão, ele te acerta em cheio.

- principalmente esses últimos, parece que o peso vai se amontoando em cima dos meus ombros... paredão com traição, melhor ainda. – suspirou.

- o que você quer fazer hoje amiga? Eu sou todinha sua.

- hoje eu quero ficar ao seu lado e aproveitar nossos últimos momentos juntas.

- ótimo! Tu vai me ajudar a arrumar o quarto do líder porque parece que a gente deu uma orgia lá dentro, mas antes temos o bendito raio-x. – as duas olharam para a fila das fadas que já estavam aguardando o tempo.

Fernanda olhou de relance para Alane enquanto tentava organizar seus pensamentos, em parte odiava as brigas que tinha com ela, e em parte aquela morena tinha feito parte da sua parte lá dentro e do jeito menos tradicional possível havia entrado por dentro das entranhas e se estabelecido dentro do seu peito.

Não queria chorar, mas às vezes era simplesmente impossível segurar aquela lágrima teimosa.

- sério que você está de boas com tudo isso? – Pitel perguntou ao vê-la pensativa e Fernanda sorriu a olhando. – eu achei que no mínimo você iria surtar.

- cara... na pior das hipóteses eu vou dormir segunda com os meus filhos, acho que nem vou dormir, vou agarrar eles e ficar com eles pra sempre.

- você não pode se entregar... – Pitel a abraçou com carinho. – ainda não é uma derrota.

- acho que as pessoas que estão comigo, que gostam de mim lá de fora devem ser tipo o exercito de trezentos contra os trinta mil fadas... trezentos lobinhos contra trinta mil fadas. – riu.

- trinta mil? Amiga... aqui é globo... deve ser uns trinta milhões.

- porra ai tu me quebra... eu tentando me animar um pouco e você me colocando pra baixo. – gargalhou. – mas é isso ai. To fodida e mal paga.

Durante todo o almoço feito por Pitel, o aroma da torta de frango inundou toda a casa e até mesmo as pessoas da xepa se amontoaram na cozinha, mesmo sabendo que não podiam comer uma grama do salgado.

Opostos Where stories live. Discover now