• Capítulo 04 •

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Desci para fazer o desjejum com meu pai e seus agregados, deixando Jimin à vontade para sair do quarto

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Desci para fazer o desjejum com meu pai e seus agregados, deixando Jimin à vontade para sair do quarto. Sabia que o garoto se sentia envergonhado por ter passado a noite lá, mas não usaria isso para tirar vantagem. Até mesmo um calculista como eu era capaz de entender sobre respeitar limites.

- Bom dia, Jungkook.

Encarei Yeji com desdém, sentando-me no lugar que foi designado para mim desde que voltei àquela casa durante o período de férias. Se não fosse pelo filho da governanta, eu já estaria contando os dias, a fim de ir embora. Ignorei seu cumprimento e me concentrei em servir-me de café.

- Bom dia, Jungkook - desta vez foi meu pai quem cumprimentou.

- Bom dia, pai.

Ele deu uma risadinha sarcástica, quase como eu costumava fazer. Talvez eu tivesse herdado dele essa mania.

- Estamos às vésperas do seu aniversário, é quase um adulto. Não acha que já está na hora de parar com essa birra e tratar Yeji com mais respeito?

Dei de ombros, mantendo minha atenção no café.

- Não. Eu não acho. Tenho me saído bem em ignorá-la durante todos esses anos, sou perfeitamente capaz de continuar. Obrigado.

Yeji manteve-se em silêncio, como de costume. Ela era esperta o bastante para não entrar num confronto comigo diante de meu pai. O que já não acontecia na ausência do senhor Jeon JungSung.

Taehyung também estava presente à mesa, mas como um bom cãozinho adestrado, ele já havia aprendido que não deveria tentar se aproximar de mim ou sequer cumprimentar. Yeji o ensinara bem, e Jimin certamente o alertou também. Na verdade, não era como se eu o odiasse mesmo.

Mas preferia que todos pensassem desta maneira, para o bem de Taehyung e meu próprio.

Ter qualquer tipo de vínculo afetivo com o filho de Yeji seria um obstáculo nos meus planos para o futuro, pois eu não queria ter que levar seus sentimentos em consideração quando a hora de começar a agir chegasse. Logo eu completaria dezoito anos, também entraria para a universidade e passaria mais alguns anos fora da Coreia. Todo esse tempo vivendo longe me mantinha firme no propósito que tracei: assumir o controle do império da família que minha mãe ajudou Jeon JungSung a construir, não permitindo que Yeji colocasse as mãos no que não lhe pertencia, usando Taehyung como sua arma secreta.

Para isso, eu precisava começar a me relacionar pacificamente com meu pai, e este foi o motivo de ter voltado para casa antes de ingressar na universidade.

Mas apesar de permitir que ele se aproximasse, eu não conseguia ser dissimulado o suficiente para atuar com minha madrasta. Meu ódio por ela era consistente e indisfarçável. Entretanto, eu tinha sangue-frio o bastante para agir como se ela fosse invisível e, por incrível que pareça, meu pai costumava respeitar essa barreira que impus. Tanto que não se estendeu no assunto após minha resposta nada evasiva. Levantei-me e pedi licença, retirando-me após terminar de tomar o café da manhã.

{LÚCIFER} Meu Garoto Diabólico |JIKOOK|Where stories live. Discover now