Capítulo 94

202 24 0
                                    

Como combinado, Charlotte ligou duas horas depois e passou o endereço e o horário, era de uma estrada fora da Capital e ela marcou para às quatro horas da tarde, Carina novamente pediu para falar com a filha e dessa vez Charlotte decidiu provar que a menina estava bem e colocou o aparelho na orelha da menina.

Filha…

Mamãe, me ajuda por favor - ela chorava e aquilo partiu o coração da mãe

Eu prometo que eu vou te tirar daí minha vida, vai ficar tudo bem, eu te amo - disse chorando

Eu também te amo mamãe… - Charlotte tira o celular do ouvido dela

Pronto, já ouviu a voz dela, chega de melação e siga as regras - disse irritada e desliga

Me ajude meu Deus, que dê tudo certo - Carina diz olhando pra cima

Carina então toma um banho e coloca uma roupa confortável, ela pesquisa qual o caminho deve fazer. Maya que estava em seu escritório na mansão, nem desconfiava do que a esposa iria fazer e ela decide ir sem se despedir dela com medo que ela desconfiasse de algo, ela deixa um bilhete e nele deixa o endereço que Charlotte passou, pois sabia que a probabilidade dela estar mentindo de soltar a filha era grande, e ela temia pela vida das duas, então achou que seria melhor deixar o endereço, mesmo infringindo a regra, pois acreditava que Maya as encontraria.






{...}


Uma hora depois, Maya decidiu ir até o quarto falar com a esposa mas não encontrou, mas havia um bilhete em cima do travesseiro.

" Me perdoa mas Charlotte ligou e o acordo era fazer uma troca, eu por nossa filha e eu aceitei, não poderia deixar que nada de ruim acontecesse para ela. Eu te amo, eu juro que te amo me perdoa.

Ps. Esse é o endereço: Estrada Valle del Bravo km 21"


Droga eu não acredito nisso Carina - ela diz brava - que loucura é essa

No mesmo instante ela liga para o delegado que está cuidando do caso,passa o endereço e diz que está indo para lá. Antes de sair ela avisa Bah o que está acontecendo e pede que ela cuide de Melissa.

Na hora que estava saindo da mansão, ela encontra Lauren, que ao saber o que está acontecendo entra no carro com ela e vai junta.










{...}







Quatro horas da tarde.





Carina estava parada no local marcado a quase dez minutos, ela só conseguia pensar na sua filha. O celular toca, é Charlotte, ela avisa que seu alguém está a caminho para levá-la até o local certo.
Não demora e um homem alto com cara rude aparece com uma arma na mão.

Me siga e não tente nenhuma gracinha ou você vai se dar mal - ele diz

Tá..tá bom - ela diz com medo e começa a andar

Os dois entram em caminho na mata, ela na frente e ele atrás com a arma mirando pra ela, enquanto vai falando onde ela deve ir. Quase vinte minutos depois, eles chegam um chalé que parece abandonado.

Enfim chegaram - Charlotte abre a porta sorrindo cínica - Como vai Carinazinha?

Onde está minha filha?

Calminha, que tal conversarmos primeiro - dá espaço para ela entrar

O local era pequeno, empoeirado e mal tinha janela para circular o ar, então o cheiro não era agradável. As duas entram e o homem fica do lado de fora.

Eu quero ver minha filha - Carina diz seria

Aqui quem manda sou eu - a mulher lhe aponta uma arma - aqui você não é ninguém queridinha

Por favor Charlotte, eu estou aqui não estou? - diz com lágrimas nos olhos - solta minha filha

Ainda não está na hora - diz com raiva - caramba quando você vai deixar de ser chata...eu devia matar logo aquela pirralha

Nesse momento Carina nem pensou na arma apontada, apenas partiu pra cima dela, mas Charlotte foi mais rápida e lhe deu um tapa, fazendo com que ela caísse no chão.

Não tente nada - diz próxima dela com a arma na cabeça dela - ou eu não vou pensar duas vezes em atirar, sua maldita. Você achou que ia tomar o Maya de mim e ser feliz? Está enganada, se ela não vai ficar comigo também não ficará com você

Carina que já tinha lágrimas escorrendo pelo rosto e o lábio estava cortado, levou uma coronhada de Charlotte, fazendo-a apagar no mesmo instante.

Quando Carina acordou, sua cabeça doía muito, olhou para suas mãos e pés e estavam amarrados, ela estava deitada em cima de caixotes virada pra parede mas então uma voz a fez tentar se virar para olhá-la.

Mamãe...você acordou - diz a menina

Filha, meu amor - Carina consegue se sentar nos caixotes com dificuldade - você está bem? Ela fez alguma coisa com você?

Não... só tô com muita fome - diz chorosa - seu lábio tá sangrando, ela te machucou?

Não se preocupe comigo, eu estou bem. Graças a Deus que você está viva, tive tanto medo de te perder

Eu também tive medo, achei que você não viria - abaixa a cabeça

É claro que sim meu amor, eu dou minha vida pela sua - ela diz - você e sua irmã são tudo pra mim nunca esqueça disso

Nunca esquecerei mãe - a menina sorri - como vamos sair daqui?

Não sei, mas espero que sua mae nos encontre - ela diz temerosa - Deus não vai nos abandonar

Mãe me ensina a orar?

Claro - Carina sorri

As duas então começam a orar juntas, pedindo para que Deus a ajudasse a sair dali com vida.





{...}



Arizona dirigia como doida para chegar logo, ela temia pela vida da esposa e filha, logo atrás duas viaturas da polícia em que uma delas estava o delegado e a pedido de Maya as sirenes não haviam sido ligadas para não serem descobertos.

Quando enfim chegaram no local escrito no bilhete, todos descem do carro, ao redor só havia mata.

E agora? - o delegado pergunta

Não sei, só tinha esse endereço - ela diz nervosa olhando de um lado para o outro

Vamos nos dividir em dois grupos e procurar

O delegado e três policiais vão para um lado e Maya, Lauren e outros dois policiais vão para o lado em que sem saberem, Maya seguiu.

A Madrasta - MarinaWhere stories live. Discover now