capítulo 9 - morte

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Já havia se passado dois dias desde o jantar. Hoje era o dia, ou melhor, noite. Em alguns minutos a guerra que definiria o fim de tudo estava prestes a começar e isso deixava kazuha ansioso

- ah eu te achei, tá fazendo o que aqui hein? - scaramouche se aproxima ao ver o grisalho sentado na beira da praia com um caderninho, um lápis e uma lamparina ao seu lado observando o sol se pôr

- Eu só estava escrevendo um poema, fico muito ansioso toda vez que penso nisso, muitas idéias brotaram na minha cabeça. Então decidi escrever. Ainda não decidi o nome. Mas quer ouvir? - kazuha oferece sorrindo e dando leves tapinhas no espaço ao seu lado. Em resposta, o vampiro desvia o olhar e se senta...

- por acaso alguém viu o kazuha??? - disse kokomi andando rápido o procurando, ele já havia sumido a algum tempo e já era hora de sua tropa se mover

A rosada suspira aliviada ao acha-lo na beira da praia junto de scaramouche. Ela decide se aproximar

- sua escrita é tão natural que ah- o vampiro sente o cheiro de kokomi e se vira para olha-la

- chegou a hora, sua equipe está de esperando kazuha. E scaramouche, vá se reunir com seus companheiros. Precisamos agir logo!

Os dois se espantam com a velocidade que o tempo passou, então se levantam rapidamente correndo cada um para seu esquadrão. Kazuha estava bem na linha de frente. A missão dele era liberar o terreno que ligava watatsume de sua ilha vizinha. Ao chegar lá, viu as tropas de shogun raiden e suas pernas tremeram. Eles eram muito maiores e mais fortes, sem falar que muitos possuem poderes que um mero humano jamais sonhou em ter. Engolindo seco ele dá um passo para frente de seu esquadrão mantendo um olhar severo. Agora não era hora de demonstrar medo. Ele se lembrou de como tudo começou, e agora estava prestes a encarar como tudo termina...

"Num belo campo que outrora era uma mera passagem
Se transforma numa pintura em branco
Prestes a ser contaminada com o vermelho..."

Seu coração palpita a e a ansiedade parecia querer domina-lo. Como pode um mero humano lutar contra seres que possuem três vezes o seu tamanho? E pra piorar, os exércitos de shogun raiden haviam triplicado desde sua ultima batalha

"...Mas por quê?
Uma luta pelo orgulho próprio?
Ou pela liberdade?
De que vale construir seu império sobre cadáveres?
Eu não sei e isso não importa..."

Kazuha respira fundo prestes a brandir sua espada quando um trovão poderoso ecoa e o céu acinzenta. Chegou a hora, todos os exércitos atacaram.

"...No final, todos virarão pó
Ao som do trovão um genocídio começa
O desejo de libertar o povo consegue deter o desejo por poder?
Eu espero que sim..."

Ele tentava trazer a memória todas as aulas de esgrima que teve no mundo humano torcendo para que lhe ajudassem. Seus pelos se arrepiaram com a adrenalina. Ao enfiar sua espada em um inimigo ele se vira e vê um colega ser decapitado. Enfurecido, ele corre até lá e começa a lutar contra quem tinha decapitado seu companheiro.

"As gotas de chuva caem num caos torturante
E unem com o suor em seus rostos
Sendo motivados apenas pelos seus próprios desejos
Seja pela liberdade
Ou pela sua "deusa""

A chuva forte cai e limpa o sangue em seu rosto. Mais um havia caído e não era hora de parar. Sua visão se embaçava e normaliza bem a tempo de ver mais um companheiro ser partido ao meio. Isso é guerra, ele odiava confrontos assim. Porém era necessário ela deve cair. Ela têm que morrer. E será pelas mãos de kazuha

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⏰ Última atualização: Mar 24 ⏰

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