Tem e Tankhun nunca se encontraram, mesmo que trabalhem para a indústria do entretenimento. Mas um dia, quando as coisas deram muito errado, eles correram para o mar.
Para a morte. Para a vida. Para o desconhecido. Não interessa. O mar cura o cor...
O dia do empresário Kinn Theerapanyakul continua mesmo quando as primeiras aves da madrugada piam. Com reuniões internacionais em horário comercial diverso do tailandês, ele passa horas em frente ao computador, conversando e resolvendo assuntos de trabalho em diversas línguas. Seu horário de deitar é diferente da maioria dos executivos de sua empresa. Esses trabalham em suas poucas horas de descanso.
Mesmo sabendo que o irmão está passando por um momento difícil e ainda não quer conversar, Anakkin Theerapanyakul precisa continuar seu trabalho. Não somente ele.
No canto da tela há outro ícone de conversa e Vegas também trabalha de sua casa. Kinn sorriu triste ao imaginar que logo mais os dois terão que resolver o divórcio de Tankhun e consolar o inquebrantável Macau. Os dois são a preocupação do primo e sua também nesse momento. Ele continua conversando com o empresário nova-iorquino pela tela e vê o representante da empresa sentado ao lado do homem. Ao fim das negociações, ele enviará o arquivo correspondente ao assunto tratado e seu advogado assinará em frente às câmeras. É assim que eles trabalham, quando não podem estar em outros países e tem funcionado desde a época dos pais deles.
Porsche, seu companheiro e marido tem por costume esperá-lo para deitar. Assim, enquanto espera, ele lê e conversa com os amigos pelas redes sociais por horas. Algumas dessas vezes, à beira da piscina iluminada por um caminho suspenso de arandelas e flores coloridas. Essa iluminação é a queridinha do ex-modelo e empresário das estrelas, que investiu tempo e dinheiro para adequar o espaço para uso da luz solar em seu projeto.
Mais cedo, depois de saber como Macau e Khun tinham descoberto as traições de seus companheiros, ele desistiu do livro que pretendia ler e passou algumas horas ameaçando o marido das torturas do inferno se ele o traísse. Quando a casa diminuiu seu movimento e os funcionários da noite se foram para seus dormitórios, ele foi curtir um vinho e fofoca no seu lugar preferido. E foi ali que ele encontrou um grande problema.
Quieto em seu canto, Porsche estava mais uma vez navegando pela web quando deu de cara com uma fotografia do cunhado na praia com Tem Turim.
Não tinha nada que sugerisse proximidade, mesmo que os dois estivessem perto do sopé da montanha que ladeava o mar. Mas, as coisas tendem a complicar para Tankhun . E Porsche não é de meias atitudes. Saiu da beira da piscina, berrando pelo marido e ligando para Arm, amigo da família, totalmente esquecido das horas e do descanso alheio.
Entrou no escritório do marido, fazendo sinal para ele interromper a reunião que fazia via vídeo-chamada e Kinn, que conhece os rompantes do outro, reconheceu ali o modo elefante do marido. Porsche, quando protege, abraça quem quer que seja e ampara. Seu sentimento de proteção é muito semelhante ao dos animais sagrados. Resumiu o assunto e despediu-se do cliente e voltou sua atenção para o marido. Um minuto depois viu que tinha feito o certo. O estrago estava feito e sua família corre risco mais uma vez com a imprensa suja.
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As primeiras publicações eram incisivas, provando de que os maus e os fofoqueiros nunca dormem. No auge da indecência os abutres chegaram a entrevistar testemunhas que viram os dois atores rolarem apaixonados sobre a areia da praia na tarde anterior. Segundo uma das pessoas entrevistadas, eles pareciam apaixonados. Na era da tecnologia e da total falta de ética e respeito à privacidade alheia, nenhum fotografia ou filmagem acompanhava tais relatos testemunhais.
