♪ 𝕒 𝕞𝕦́𝕤𝕚𝕔𝕒 𝕕𝕒 𝕔𝕒𝕚𝕩𝕚𝕟𝕙𝕒 ♪ {𝐅𝐍𝐀𝐅}

♪~ A Cidade ~♪

Oiê!

Bem, como devem saber, será uma fanfic de FNAF, baseada nos jogos, livros, no filme e nas ações das gêmeas atentadas e lindinhas da minha cidade ✨.

Me inspirei bastante nas vozes da minha cabeça 🤓☝️

Para quem conhece, terá:

• terror;

• sangue;

• assassinatos;

• problemas familiares, etc.

Bom proveito ~♪ e cuidado com o homem de roxo ~♪

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- para de correria! Aqui é um hotel, não nossa casa, se comportem! - uma jovem adolescente de mais ou menos uns 17 anos de idade com uma pele rosada, cabelos longos e ondulados negros, olhos azuis vivos e vestindo uma calça e uma blusa azul disse olhando feio para duas crianças que corriam pelo corredor de um hotel.

As duas crianças tinham olhos castanhos brilhantes e alegres, sardas e manchinhas, cabelos ondulados castanhos claros, os cabelos da menina presos em duas marias chiquinhas, o menino usando um short jeans com uma blusa de manga curta verde com estampas de dinossauros, enquanto sua irmã usava um vestido rodado amarelo com bolinhas rosas.

- mas aqui é grandão!! Dá pra correr muito!! - o garoto riu correndo até sua irmã mais velha.

- do mesmo jeito. Se comportem, só vamos ficar aqui por uns cinco dias até a tia Jann poder nos receber. - ela disse parando em frente a uma porta, A-16, e destrancando ela.

- mas porque a tia Jann não pode nos receber agora? - a menininha se aproximou de sua irmã.

- bom .... É porque ela está fora da cidade, Zoe. - a mais velha respondeu, sabendo muito bem que sua tia não os queriam na cidade desde que aquilo aconteceu.

Foi a quase 11 anos .... Foi durante uma festa de aniversário, os animatronicos começaram a bugar e .... Cinco crianças desapareceram.... Entre elas, sua grande amiga, Susie.

Depois do que aconteceu, seus pais tinham se separado e sua mãe a levou para longe da cidade. Seu pai ficou para trás e depois de alguns anos, chegou a nota de falecimento com a data do enterro no cemitério local, e mesmo assim, somente sua mãe compareceu.

Sua mãe estava junto com o pai de Matth e Zoe desde essa época, mas agora, seis anos depois do nascimento dos gêmeos, eles querem se divorciar.

Luly não sabia se a motivação para ter ido para sua antiga cidade era pelo falecimento de seu tio, ou se era apenas para fugir de tudo aquilo e levar seus irmãos.
Talvez um pouco de cada.

Entrou então no pequeno quarto do hotel, um quarto branco com uma cama box e um sofá dobrável, um banheiro pequeno e uma mini cozinha.

Tudo o que o escasso salário de Luly conseguiu pagar.

Como ela iria fazer suas coisas com os apenas 16$ dólares restantes?

Após verificar se seus irmãos estavam dentro do quarto, ela fechou e trancou a porta.

As crianças estavam brincando no quarto e Luly se sentou no sofá.

Ligou a TV, mas era pura estática.

Pegou o celular, mas não tinha sinal.

Suspirou e olhou para a janela.

Lá fora, tinha um banner anunciando a oferta do emprego de vigilante noturno em uma pizzaria, não tinha especificação, porém tinha um número.

Não parecia uma má ideia, afinal, ela teria que sobreviver com duas crianças por uma semana inteira, ou mais até sua tia chegar de viagem. Um emprego temporário não parecia nada mal.

Ela então ligou para o número do banner.

- alô? Oi... Eu vi que vocês estão procurando um emprego... Eu gostaria de saber se está vago ou ....?

- alô? A-alô? - uma voz robótica foi ouvida.

- alô. Eu. Quero. Saber. Se. A . VAGA. De GUARDA NOTURNO. Está . Disponível! - Luly fala pausadamente.

- ...sim, ela está! Você pode ir para a rua *****. Seu horário é de 00:00h até às 06:00h. Seu salário é de 50$ por noite. - a voz foi ouvida.

- certo, obrigada. Pode me dizer o nome do local?

- .............

- alô? Alô???

- * estática*

Luly então desligou a ligação e olhou para o relógio: 21:56h.

Okay, ela tinha um emprego.

E agora?
Quem iria ficar com seus irmãos?
Ela então se levantou e foi até o quarto.
Seus irmãos estavam deitados no chão brincando com carrinhos e bonecas.

- vocês dois, se comportem que eu vou ali rapidinho. - ela disse preocupada.

- aham, claro. - os dois responderam ainda brincando.

Luly então saiu do quarto e trancou a porta.

Bateu de porta em porta perguntando se poderiam cuidar de seus irmãos durante a noite, mas ninguém podia.

Umas três pessoas bateram a porta em sua cara, outras deram desculpas esfarrapadas e outras nem a porta abriram.

Suspirando, voltou para o quarto.

Já eram 22:44h.

Ao entrar no quarto, viu sua irmã dormindo no sofá e Matth cobrindo sua irmã com uma pequena toalha.

Luly sorriu ao ver seus queridos irmãos cuidando um do outro.

Então se decidiu.

Se ela tinha levado os dois, era responsabilidade dela cuidar deles.

Ela iria levar os dois para seu novo trabalho, iria dar tudo certo, ela ganharia seu salário, sustentaria seus irmãos e depois iria para a casa de sua tia.

Era isso que ela iria fazer!

Nada poderia impedir!

.... Não é?

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